sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"Dunas do Cocó sob nova ameaça"

Com o título “Dunas do Cocó – Uma nova investida”, eis editorial do O POVO desta sexta-feira, Aborda a tentativa de se anular a condição de área do Cocó continuar sendo preservada e longe do avanço da especulação imobiliária. Confira:

A comunidade de Fortaleza é de novo surpreendida por uma investida destinada a abrir caminho para a anulação prática da Área de Relevante Interesse Ecológico (Árie) Dunas do Cocó, aprovada pela Câmara Municipal, em 2009, sancionada pela Prefeitura de Fortaleza e ratificada pelo Tribunal de Justiça. Desta vez, os interesses contrários à preservação ambiental daquela área pretendem modificar o Plano Diretor de Fortaleza para atingir seu objetivo.

Como a Prefeitura se movimenta para introduzir algumas modificações no Plano Diretor da cidade, houve quem aproveitasse para tomar carona no projeto e apresentar uma emenda destinada a “flexibilizar” a legislação que criou a Árie das Dunas, abrindo caminho para sua anulação. É inacreditável que isso esteja acontecendo depois que ficou extremamente clara a posição da população de Fortaleza em favor da preservação daquela área verde e, principalmente, após o veredicto de cientistas a respeito de seu valor estratégico para a qualidade de vida dos habitantes da cidade.

As dunas do Cocó têm o papel de amenizar o clima da cidade e de servir de armazenamento aquífero que alimenta os recursos hídricos dispostos em torno, viabilizando o ecossistema que depende do lençol freático para se manter. Ora, Fortaleza, reconhecidamente, é uma cidade extremamente prejudicada pela falta de áreas verdes, tendo menos de um terço do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como padrão mínimo (12 m² de áreas verdes por habitante), depois da devastação de quase 90% da sua cobertura vegetal em menos de 40 anos.

Lembremo-nos que se trata de uma das últimas relíquias do patrimônio natural da cidade, que foi quase inteiramente dilapidado por ocupações inadequadas – seja por ignorância, ganância ou má-fé, ao longo das últimas quatro décadas.

O fator ignorância ainda podia ser tolerado quando não havia dados suficientes sobre a questão ambiental e se considerava “desenvolvimento” e “progresso” o crescimento urbano desvairado e sem critério. Hoje, insistir nessa mentalidade é imperdoável e um verdadeiro atentado aos princípios consagrados pela Constituição de 1988.

O representante que se coloca contra o interesse maior da população para atender a aspirações de grupos restritos – mesmo quando formalmente legítimas – nega o sentido de seu mandato.


FONTE: Blog do Eliomar

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

NBR ISO 14001 - Contribuição e Dúvida (comentem)

Fortaleza 27 de setembro de 2011
Prezado Prof.
como estou fazendo o curso no SENAI da NBR ISO 14001, questionei ao professor do cusos sobre a possibilidade de uma empresa auditar somente parte da atividade da empresa, e ele me respondeu que na NBR ISO 9000, isso é possivel e bastante comum, mas na NBR ISO 14001 já é quase impossivel, pois um dos requesitos basicos da norma é que a norma atenda todo o escopo da empresa, embora se a empresa tiver varias atividade diferentes, e se possuirem fornecedores diferentes, consumo de energia de matriz energeticas diferentes, ou seja se empresa possuir um ramo de ativiade sem interação ou ligação  com a outra, pode haver uma atividade certificada e outra não. O que deve ser  observado é  que existem empresas certificadas ou sejas auditadas e empresas que seguem a normas mas não são auditadas.
Ricardo Oliveira de Sousa

Convite:Marina Silva lança no Ceará Comitê em Defesa das Florestas

Prezados,
Gostaria de convidá-los para o lançamento do Comitê CE em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, com a presença da ex-ministra Marina Silva.
É o momento de envolver entidades e a população na preservação ambiental do país. Temos que combater a aprovação do novo Código Florestal, pois com a proposta que esta em pauta, a regra será desmatar e a exceção proteger.
O evento vai ocorrer nessa próxima sexta-feira, dia 30/09, às 19:30h, no auditório do IFCE (CEFET), em Fortaleza. Aberto ao público.
Nosso objetivo é colher no Brasil 1 milhão de assinaturas em defesa das florestas.
Os que forem representando entidades, por gentileza, me informem pra engajarmos no Comitê e na campanha #florestafazadiferenca
Conto com a participação de vocês!
Um abraço,
Paulo Sombra
(85) 9909-38943
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Marina Silva lança no Ceará Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável

Movimento pretende envolver entidades e a população na preservação ambiental do país.

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, estará em Fortaleza na próxima sexta feira (30) para o lançamento do Comitê CE em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.

O Comitê é uma coalizão nacional formada por organizações da sociedade civil brasileira contrárias ao PLC 30/2011 aprovado pela Câmara dos Deputados e pretende mobilizar os brasileiros a manifestarem sua discordância à modificação proposta ao Código Florestal.

Entre os objetivos do Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável está a aprovação de uma lei que garanta efetivamente a conservação e uso sustentável das florestas em todos os biomas brasileiros, trate de forma diferenciada e digna agricultores familiares e populações tradicionais, reconheça e valorize quem promove o uso sustentável e contribua para evitar desastres ambientais, além de ajudar a garantir água de boa qualidade para as cidades.

A fundação do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável aconteceu em junho deste ano, na sede da OAB Nacional, e em seguida foram lançados os comitês estaduais de SP, RJ e o Comitê do DF.

No Ceará, a fundação do Comitê em Defesa das Florestas ocorrerá na próxima sexta feira (30) às 19:30h no auditório Castelo Branco do IFCE (antigo CEFET), e contará com a presença da ex-ministra Marina Silva e de entidades apoiadoras do movimento, como Terrazul, REJUMA, FBOMS, PJMP, ABELMONTES, dentre outras, além de simpatizantes e apoiadores da causa ambiental. A participação é aberta ao público.

O objetivo do Comitê é combater o PLC 30/2011 aprovado na Câmara dos Deputados e colher 1 milhão de assinaturas em defesa das florestas.
  

SERVIÇO

Lançamento do Comitê CE em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável
Local: Auditório Castelo Branco do IFCE (CEFET) - Av. 13 de Maio, 2081, Benfica, Fortaleza, CE
Data: 30/09/2011 (sexta feira) às 19:30h

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"Corte de árvores causa indignação"



Em mais um domingo, houve o registro de corte de árvores em Fortaleza. Na tarde de ontem (25 de setembro de 2011), no cruzamento das ruas Silva Paulet com Afonso Celso, três cajueiros, de cerca de 20 anos, foram colocados ao chão.

Moradores de prédios próximos se mostraram indignados com a atitude, afirmando que, se tal derrubada fosse considerada legal, não deveria estar ocorrendo em um domingo, dia da semana em que pouco pode ser feito para a proteção e preservação das árvores.

Fabrício Ponte de Araújo, 21 anos, estudante de Direito, conta que as árvores, situadas em um terreno particular, nunca causaram nenhum problema.

De acordo com ele, os funcionários que realizam o serviço não apresentaram comprovação de estudo técnico que permitisse a derrubada.

No local, Marcos Joênio Gomes da Silva, um dos responsáveis pelo serviço, apresentou à reportagem uma autorização de um engenheiro ambiental, alegando que as árvores estariam doentes, oferecendo sérios riscos à população. "As pessoas confundem medidas preventivas com desmatamento. Estas árvores estão condenadas, podem cair a qualquer momento", argumentou.

Contudo, Fabrício Ponte alega que, das quatro árvores do terreno, onde funciona um salão de beleza, justamente as três que foram retiradas ficavam no local que será ampliado para o estacionamento.

"É muita coincidência. Isso não pode acontecer. É um desrespeito. Eles aproveitam para fazer esses cortes em um domingo, dia em que não podemos fazer nada. Chamamos a Polícia e um carro da Prefeitura de Fortaleza, mas eles não puderam fazer nada também", reclamou o estudante.

O morador afirma que pretende entrar com uma denúncia no Ministério Público com relação à derrubada das árvores. "Alguma coisa tem de ser feita. Não podemos deixar que isso continue. Essas árvores estavam aqui há mais de 20 anos e simplesmente vem uma pessoa e decide derrubá-las", destacou.

FONTE: Inventário Ambiental de Fortaleza

"BEIRA MAR - Obras ameaçam população de botos"

Impactados pelas construções do Projeto de Requalificação Urbanística, os animais podem deixar de vez a área do Mucuripe

Pesquisadores da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis) alertam que construções, integrantes do Projeto de Requalificação Urbanística da Beira Mar, podem afastar os animais que vivem hoje na enseada do Mucuripe. Os ambientalistas reúnem-se na tarde de hoje com representantes da superintendência do IBAMA no Ceará, para discutir a questão.

De acordo com a integrante da Associação, Ana Carolina Meirelles, a construção de um aterro hidráulico com cerca de 1.130m na faixa costeira e de um espigão de 230m de comprimento pode afastar população de aproximadamente 50 botos-cinza que, vivem hoje no local. As obras causarão danos à espécie, sensível a ruídos, conforme a pesquisadora. Ela explicou, que esses animais que já sofrem com os despejos de esgotos no mar e com a contaminação do Porto, podem deixar de vez a área.

Ana Carolina disse ainda, que na reunião a ONG deverá apresentar essa preocupação ao IBAMA local. A expectativa é que os apontamentos sejam encaminhados à representação nacional, já que o processo de licenciamento da obra envolve a instância federal. A exigência é que as instituições responsáveis instituam medidas de diminuição do impacto da construção. Estabelecer condicionantes que identifiquem o nível desses impactos sobre os botos antes, durante e depois da execução das obras, também é uma requisição dos ambientalistas.

Condição


A coordenadora de Desenvolvimento Turístico da Secretaria de Turismo do Município, Josenira Pedrosa, informou que, a construção dos empreendimentos foi condição estabelecida nos Termo de Referência que originou o Concurso Nacional de Ideias para Projeto de Requalificação. O marco foi elaborado pela Comissão da Beira Mar, que integra dentre outros órgãos, o Ministério Público Federal, o IBAMA, Secretaria do Patrimônio da União e a Secretaria de Meio Ambiente de Fortaleza. Ela disse ainda, que o novo espigão terá 350m, e segundo o projeto será localizado em frente ao Clube Náutico, estendendo-se até o espigão já existente na altura da Av. Rui Barbosa, tendo dimensão de 1.150 metros de comprimento por 80 metros de largura.

A finalidade da construção, segundo Josenira, é a recomposição da faixa de praia nesse trecho. O que, conforme ela, possibilitará a recuperação ambiental da área e a proteção da costa contra a ação de ondas e ressacas.


FONTE: O Estado

terça-feira, 27 de setembro de 2011

FANTÁSTICO: As capitais mais sujas do Brasil (17/01/10) - YouTube

FANTÁSTICO: As capitais mais sujas do Brasil (17/01/10) - YouTube:


Ótima dica da Ana Clara.
Fortaleza é a segunda cidade mais suja do Brasil. (ou era, se é que já não passamos!!!!!)
Deve ser coisa da "oposição" da Luizianne ...

Lançamento do Comitê em Defesa das Florestas - 30/09 - Presença de Marina Silva

Selo ambiental deve salvar a pesca da lagosta no Ceará

O POVO Online - Economia - Selo ambiental deve salvar a pesca da lagosta no Ceará:
A certificação ambiental internacional da lagosta, prevista para a Copa de 2014, pode salvar a importante atividade pesqueira que enfrenta a pior crise da história por causa da pesca ilegal e predatória
Pesca da lagosta enfrenta a sua pior crise no estado do Ceará (BANCO DE DADOS)
(noticia de nosso parceiro O POVO ;-))
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As 10 cidades mais sujas dos Estados Unidos - Meio Ambiente e Energia - EXAME.com

As 10 cidades mais sujas dos Estados Unidos - Meio Ambiente e Energia - EXAME.com:

Imaginem um ranking mundial com Fortaleza ;-))

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Queda do Satélite UARS alerta para o lixo sobre nossas cabeças









Esta imagem faz parte de um conjunto divulgado pelo Centro de Operações Espaciais Europeu

O Satélite de Pesquisa da Atmosfera Superior Terrestre (UARS), que pesava quase seis toneladas e que foi lançado há 20 anos pela Nasa caiu sobre a Terra no início deste sábado (24 de setembro), de acordo com a agência espacial americana.

A queda de um equipamento de tal magnitude sobre a superfície do nosso Planeta dá conhecimento a muitas pessoas de que tem mais objetos sobre nossas cabeças que aviões e helicópteros.

Ponto crítico

Segundo pesquisadores dos Estados Unidos mesmo, a quantidade de lixo no espaço atingiu um nível limite e perigoso. Olhando vídeos e fotos da Nasa, a órbita da Terra parece um imenso espaço vazio, mas no espaço, onde estão mais de mil satélites, meteorológicos militares e de comunicação, também circundam o planeta milhares de pedaços de sucata espacial. São partes de satélites desativados e detritos resultantes de choques na órbita terrestre.

Tudo isso está voando à velocidade de 28 mil quilômetros por hora. O problema é tão sério que existe até uma agência que monitora a posição de 16.094 pedaços de metal que voam soltas e sem controle pelo espaço. Por várias vezes, técnicos da Nasa foram obrigados a corrigir a rota dos ônibus espaciais para evitar colisões.

Além de ameaçar os astronautas, o volume de lixo espacial que vaga na órbita terrestre ameaça também o mercado das telecomunicações civis e militares.

Estudo do Conselho de Pesquisa Nacional dos Estados Unidos revelou que a quantidade de lixo espacial chegou a um ponto crítico. Já há detritos suficientes para gerar uma reação quase interminável de colisões que vão gerar ainda mais destroços.

Queda

As autoridades dos Estados Unidos ainda desconhecem exatamente o local onde os destroços atingiram o Planeta. Segundo informações da Nasa, o UARS e seus detritos provavelmente tenham caído em grande parte sobre o Oceano Pacífico, sem ter ferido ninguém ou causado danos materiais.

Apesar da constatação de que o satélite entrou na atmosfera terrestre em algum lugar sobre o Pacífico, a Nasa e a Força Aérea dos Estados Unidos ressaltam que isso não significa necessariamente que todos os destroços caíram no mar. A Nasa aguarda a divulgação de mais detalhes da Força Aérea, que ficou responsável por rastrear os detritos.

De acordo com o especialista do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Jonathan McDowell, a nave entrou sobre a costa de Washington. Ele disse que muitos dos fragmentos provavelmente caíram sobre o Oceano Pacífico, embora sua trajetória sugere que alguma partes possam ter caído em cima de áreas mais povoadas nos Estados Unidos e no Canadá.

O Satélite UARS, de 3 x 10 metros, pesava 5.900 quilos, foi levado ao espaço em 1991. Tinha dez instrumentos para medir as reações da camada de ozônio e foi desativado em 2005 pela Nasa.

Ele foi o maior satélite da Nasa a cair sobre a superfície terrestre depois do Skylab, que se precipitou na zona ocidental da Austrália em 1979. Espera-se que se desprendam do satélite 26 fragmentos, com peso variando entre um e 158 quilos.

FONTE: Gestão Ambiental - Diário do Nordeste

domingo, 25 de setembro de 2011

Padrão de consumo no planeta é insustentável, afirmam pesquisadores

Padrão de consumo no planeta é insustentável, afirmam pesquisadores:

Paulo Cezar Barreto - Agência Senado

Em audiência sobre o tema "Decrescimento: Por que e como construir", realizada nesta segunda-feira (5) na Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Rio+20 e do Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), os três professores convidados condenaram o desenvolvimentismo que leva a um consumo de recursos naturais acima da capacidade do planeta, e discutiram formas de conduzir a Humanidade a um padrão de redução de crescimento. A audiência foi presidida pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

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O destino do lixo produzido pelo Rock in Rio - CBN

O destino do lixo produzido pelo Rock in Rio - CBN:
Um podcats (audio da CBN) do Trigueiro, sobre o tema de Lixo no RockinRio
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Movimento Pró-Árvore será criado em Fortaleza? Será que foi?






Em 21 de Setembro, próximo, quando é comemorado o Dia da Árvore, um grupo de fortalezenses pretende se encontrar para debater sobre a criação de um movimento em defesa das plantas.

Segundo o idealizador e organizador do evento, o engenheiro agrônomo Antônio Sérgio Castro, "a ideia é unir todos aqueles que amam as árvores e o verde e não aceitam a triste realidade em que se encontram as poucas áreas verdes existentes na capital". Ele diz que o primeiro encontro tem o objetivo de promover a interação e troca de experiências entre as pessoas que comparecerem e também a apresentação e debate da idéia de criação do Movimento Pró-Árvore.

O encontro é aberto a participação dos interessados e acontece no Instituto Gaia, localizado na Rua José Vilar 964, Aldeota, as 19h30min.


Mais informações com Antonio Sérgio (floradoceara@gmail.com >>
www.floradoceara.com)
Fonte: http://www.parqueracheldequeiroz.org/modules/news/article.php?storyid=68

Apesar de já ter passado, seria interessante nós procurarmos saber se deu certo, e como está o andamento do projeto.



-- Camila Cruz Araújo


RELATORIO do Código Florestal Aprovado no Senado

CCJ do Senado aprova relatório
(aprovar quer dizer que ....)
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou ontem o relatório do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) que trata da reforma do Código Florestal. O projeto recebeu cinco votos contrários. O texto determina como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, combinada com a produção de alimentos e a criação de gado. A proposta é polêmica e coloca em lados opostos ambientalistas e ruralistas.


Agora, a matéria será analisada pelas comissões de Agricultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. Se a reforma for aprovada nas comissões, será votada no plenário da Casa. A votação do texto de Silveira, que também é relator em outras duas comissões, só foi possível depois de um apelo do peemedebista e do senador Tião Viana (PT-AC), relator na comissão de Meio Ambiente, para que a proposta fosse aprovada e que as mudanças do texto fossem discutidas nas outras comissões que vão analisar o mérito do texto.


A CCJ é responsável por avaliar se uma proposta está ou não de acordo com a Constituição. Em mais de quatro horas de discussão, pelo menos sete senadores levantaram dúvidas sobre a constitucionalidade do relatório e pediram mudanças de mérito.


O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) chegou a apresentar voto em separada pedindo a rejeição do texto alegando inconstitucionalidades, como o desrespeito ao preceito de um meio ambiente equilibrado, mas acabou derrotado. Para viabilizar a aprovação, Silveira se comprometeu a devolver parte da proposta para a CCJ, caso os debates nas outras comissões apontem por inconstitucionalidades. Outro entendimento que permitiu a análise foi a decisão de estabelecer "regras transitórias" na proposta.

Grato,
Marcelo Teixeira 
UFC/MAAC 2011

Artigo interessante

Sustentabilidade: um papel da Ibema - Companhia Brasileira de Papel.

Além disso, temos procurado mostrar ao mercado as vantagens que o papelcartão apresenta quanto à sua sustentabilidade, à sua flexibilidade de uso e à sua adaptabilidade para qualquer volume de produção, mesmo os menores", finaliza Gomes.


A produção de papel no Brasil - não apenas de papelcartão - é 100% proveniente de florestas plantadas, ao contrário do que ocorre no Hemisfério Norte , ondeo papelcartão tem origem, em sua maioria, em florestas nativas. O setor florestal brasileiro preserva, de maneira muito eficiente, mais de um milhão de hectares de florestas nativas. Poucos setores da nossa economia podem se orgulhar desse feito. Além disso, as florestas plantadas, em contínuo crescimento, absorvem cerca de 63 milhões de toneladas/ano de CO2. Esse impacto ambiental positivo vai mudar a imagem do setor brasileiro de papel e celulose, ainda cercado de muitos mitos e preconceitos.
Segundo o diretor comercial da Ibema, Túlio Gomes, se há um país onde existem oportunidades de crescimento sustentável do mercado de papelcartão, este país é o Brasil, seja pelo potencial de crescimento da economia brasileira, pelo baixo consumo per capita de papelcartão ou pelas condições de sustentabilidade (sob os três pilares) desse segmento no Brasil. "Temos buscado mostrar ao mercado que a Ibema é uma das melhores alternativas para o fornecimento de papelcartão.
A empresa é sólida, está em fase de crescimento, tem melhorado muito a qualidade dos seus produtos e dos seus serviços ao cliente, obteve certificações importantes - ISO 9000 e FSC, estando em início de processo de certificação das normas ISO 14000 - que atestam a qualidade e o compromisso da sua gestão.
A matriz energética da empresa é algo também muito positivo do ponto de vista econômico e ambiental. A energia utilizada na fábrica tem origem na biomassa e em PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), cujo impacto ambiental é muito menor que o de uma usina hidrelétrica convencional, pois não exige alagamento de grandes áreas.
Grato,
Marcelo Teixeira
UFC/MAAC 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Certificação 100R: Vocês conhecem?

O Brasil terá a primeira certificação 100R através do Rock in Rio.
Veja matéria em AMBIENCIA.ORG 
Se preferir acesse ECODESENVOLVIMENTO.ORG 
Atenciosamente
Giovani Nogueira de Lima

Meio ambiente e comunicação é tema de debate na Universidade Federal do Ceará » Plínio Bortolotti - O POVO Online

Meio ambiente e comunicação é tema de debate na Universidade Federal do Ceará » Plínio Bortolotti - O POVO Online:
Hoje, no dia "sem carros".

O debate “Meio ambiente e comunicação” será realizado nesta quinta-feira (22/9/2011), às 18 horas, no auditório Rachel de Queiroz, da Universidade Federal do Ceará (UFC) – campus Benfica.

Mesa

Vão falar sobre o assunto a jornalista Maristela Crispim (redatora da página “Gestão Ambiental” do jornal Diário do Nordeste), Miguel Macedo (professor do curso de Jornalismo da Fa7) e Monyse Ravena (assessora de Comunicação da ONG Cáritas)

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Localização: Zoológico de Fortaleza

Aula no ZOO.
Sábado, 9h30min
Localização no Google Maps

Ultimos dias de setembro - nao esqueça... "AULA DE CAMPO"

Repassando de um colega (Felipe Nascimento)
......
Olá Pessoal,
Não pretendo ser o calendário de datas comemorativas de vocês, mas vale lembrar estes últimos dias de setembro:
- 22 de setembro - dia mundial sem carros - que tal experimentar um transporte alternativo?
- 23 de setembro - chegada da nossa prima, Vera.

- 24 de setembro - Sábado - Aula de Campo do Curso de Extensão Sustentabilidade Organizacional e Gestão Socioambiental - Local o polêmico Zoo de Fortaleza. Tema Central: Zoo e Educação Ambiental? Concordam com o filósofo niilista Schopenhauer, citado por Josimar?

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem."
Arthur Schopenhauer

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"Grandes geradores devem pagar pela própria coleta"

As empresas que produzem mais de 50 quilos ou 100 litros de lixo não podem utilizar o serviço público


As ruas movimentadas do Centro de Fortaleza abrigam pedestres, vendedores ambulantes, placas e uma boa quantidade de lixo. O comércio é formado em parte por grandes geradores de resíduos, como shoppings, que chegam a produzir entre 50 e 100 quilos diários. Para modificar essa realidade foi montada uma operação na área. De acordo com Waldemberg Oliveira de Lima, chefe da limpeza urbana da Regional do Centro, desde fevereiro que a Operação Centro Limpo - Fiscalização nos Grandes Geradores está tentando que reordenar e destinar o despejo e a coleta de lixo no bairro por meio de educação e fiscalização.

É fato que para os próprios lojistas, o entulho na frente de seus estabelecimentos é prejudicial. Todos concordam sobre a necessidade de se fazer esse tipo de trabalho de coleta organizada e sistemática, de acordo com Lima. Mas na hora da fiscalização, as coisas não funcionam da mesma forma. “Sempre tem aquele que não concorda, ou diz que não foi avisado”, revela. Esse tipo de profissional acaba prejudicando o processo de limpeza do bairro.

Para além das questões estéticas, a higiene é fator dos mais relevantes. Com o descarte correto, a possibilidade do saco de lixo ser rasgado, e os resíduos espalhados. “É complicado a gente ter um gari fazendo um trabalho na rua, tentando deixar a rua limpa, vem daí uma destinação inadequada, jogar o lixo na rua e o trabalho do gari fica como se não tivesse sido realizado”, reclama o chefe da limpeza urbana da Regional do Centro.

Para transformar essa situação, auxiliares de fiscalização estão passando por um curso e devem se qualificar como agentes ambientais. Eles vão fazer o trabalho de orientar os comerciantes para que a ação seja definitiva e a consciência ambiental faça parte do cotidiano de trabalhadores e frequentadores do Centro. Horários e locais corretos para descartar o lixo estão entre as ações educativas dos agentes.

A lei
De acordo com a Lei Municipal 8408-99 os grandes geradores de lixo devem pagar pela própria coleta. Quando isso não é feito, é o cidadão comum que acaba arcando com o ônus, já que a coleta das grandes quantidades é incluída no recolhimento do lixo gerado por pequenos comércios e particulares.

SERVIÇO

Emlurb
3131.7600 ou 0800.725.1531
Para solicitar coleta de resíduos de construção (até um contêiner):
 

Ecofor
3474.5800 ou 0800.275.4400
Para ter mais informações e solicitar coleta de resíduos domiciliares (até 50 quilos) :
 

Rede de Catadores do Ceará
8707.1758
Para resíduos recicláveis:
 

Transágua
3227.9088 / 0800.857677
Para quantidades maiores que um contêiner ou mais de 50 quilos (lixo ou entulho)

Onde

ENTENDA A NOTÍCIA
Apesar de não haver ainda uma coleta seletiva no Centro, já há estudo e projeto para o desenvolvimento da coleta neste molde. Ainda sem previsão, o projeto piloto deve começar na Rua General Sampaio.

Números

80
porcento do material coletado no Centro é reciclável
50
quilos é o limite máximo de lixo diário que pode ser descartado e coletado pelo poder público 

CENTRO
Fim de expediente

1) É comum ver catadores escolhendo o lixo que vale mais para levar. 2) Produtos tóxicos como a lâmpada fluorescente, que não pode ser colocada no lixo comum é descartada no meio da rua. 3) Moradores de rua procuram alimentos nos sacos deixados nas calçadas. 4) A rua vira um verdadeiro depósito quando o expediente no Centro de Fortaleza se encerra.

Henriette de Salvi
henriette@opovo.com.br

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Medida Provisória de Tablets e Código Florestal

Marcelo Teixeira 
UFC/MAAC 2011

(se ficaram curiosos sobre a ligação dos dois temas cliquem no título que tem um link)

Contra a aula de campo no zoológico

(ponderação interessante do Marcio)
Caros colegas de curso,

Sou veementemente contra a aula de campo no zoológico.
O zoológico não passa de uma prisão para animais, não é sustentável, pois tenta "artificializar" a vida dos animais. Além disso é um instrumento de entretenimento para as pessoas, que fere a dignidade dos animais, já que eles não tem escolha de serem ou não vistos. Não há tampouco animais em extinção no zoológico, que possa tentar justificar a existência do mesmo. 

Por que não pensar em alternativas mais inteligentes?
O PETA (people for the ethical treatment of animals) publicou essa interessante notícia, com uma opção que poderíamos considerar sustentável:

E um pouco do próprio posicionamento da organização, que eu concordo:

"Zoos claim to provide educational opportunities, but most visitors spend only a few minutes at each display, seeking entertainment rather than enlightenment. Over the course of five summers, a curator at the National Zoo followed more than 700 zoo visitors and found that "it didn't matter what was on display … people [were] treating the exhibits like wallpaper." He determined that "officials should stop kidding themselves about the tremendous educational value of showing an animal behind a glass wall."

Ou seja, embora os zoológicos clamem que oferecem oportunidades educacionais, o fato é que a maioria dos visitantes gastam no máximo cinco minutos para cada visita, procurando mais entretenimento do que esclarecimento... 

É um caso a se pensar, concordam?
Gostaria que fosse publicado no blog para a consideração de todos. 

Atenciosamente,

Marcio Nemec 

"Comissão de Meio Ambiente realiza ato pelo Dia Mundial sem Carro"

Consciente dos problemas enfrentados em um trânsito cada vez mais caótico e dos problemas no meio ambiente decorrentes da grande quantidade de veículos circulando na cidade, a Comissão de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente realiza, pelo terceiro ano consecutivo, ato para lembrar o Dia Mundial sem Carro. A informação é do vereador João Alfredo (PSOL). Vereadores e assessores da Casa vão trocar os veículos automotores e chegar à sede do Legislativo de bicicleta.

Celebrado em todo o mundo no dia 22 de setembro, o World Car Free Day tem como objetivo principal estimular uma reflexão sobre o uso excessivo de automóveis, além de propor às pessoas que revejam a dependência criada com relação aos veículos. Pretende-se que, nesta data, a sociedade experimente formas alternativas e mobilidade.

O vereador anunciou que também no dia 22 será aberta na Câmara uma exposição fotográfica intitulada Mobilidade Urbana: para além da supremacia do automóvel. A mostra ocorrerá no Salão Branco da Casa Legislativa, a partir de 9h.

Guilherme Sampaio (PT) também ressaltou a importância da iniciativa da Câmara. Para ele, a atividade é simbólica e faz uma demonstração das alternativas de transporte sustentável nas cidades. O Dia Mundial sem Carro, para ele, também provoca uma reflexão sobre o uso do veículo individual.

“As facilidades de acesso a crédito e a redução de impostos favorecem a aquisição de veículos e fortalecem o ritmo da atividade econômica. No âmbito do desenvolvimento urbano, no entanto, é um grande atraso.”

"Arborização Urbana em Fortaleza"

Como explica a professora Fernanda Rocha, a falta de planejamento urbano leva às podas constantes e danosas às nossas árvores Foto: Marília Camelo

Entrevista – Fernanda Rocha*
Por Iracema Sales

Está marcado para as 19h30 do próximo dia 21, no Instituto Gaia, o primeiro encontro do Movimento Pró-Árvore, que pretende ser um fórum de discussões em prol das áreas verdes de Fortaleza, uma iniciativa do engenheiro agrônomo e botânico Antonio Sérgio Castro. Nesta mini-entrevista com a arquiteta Fernanda Rocha, tratamos do assunto:

Como se encontra a cidade de Fortaleza em termos de espaços verdes e de arborização?
Inicialmente é necessário definir melhor certos conceitos: Espaço verde é todo o espaço ocupado por vegetação, com valor social. Pensando de uma perspectiva ampliada, social, prefiro utilizar o conceito de espaço livre, que abrange também os espaços verdes e engloba o convívio social. Quanto à minha visão do estado destes em Fortaleza, minha vivência é de que temos uma cidade onde os valores destes espaços, bem como da sua arborização, são relegados, quando muito, às últimas instâncias, e eventualmente lembrados pelo poder público, que não possui qualquer visão de longo prazo, e menos ainda uma visão integradora.

Qual a importância da arborização nas grandes cidades? Existe um percentual determinado de áreas verdes nas cidades? Qual o ideal e como está Fortaleza?
Constantemente tenho alertado para a falta de veracidade de alguns destes índices, e para o caso de sua existência, do imperativo de sua relação com outros dados contextualizados. Nada adianta dizer que esta ou aquela cidade possui tantos metros quadrados de verde por habitante se não pensarmos em conjunto sua distribuição no meio urbano, sua acessibilidade, seja física, visual ou simbólica. O que isto significa em termos qualitativos para esta cidade?

O que deveria ser feito para melhorar a arborização da Cidade? Ainda podemos reverter esse quadro de ser uma cidade sem verde?
Em primeiro lugar, é preciso pensá-la como parte de um sistema, como prevê o Plano Diretor Participativo do Município de Fortaleza (PDP For), e considerar sua importância como infraestrutura básica da cidade. Enquanto isto, todas as ações devem coibir sua dilapidação, e pensar alternativas possível de seu reforço.

O que dizer das podas? Elas são feitas de forma correta?
Podas são sempre agressivas, e sua necessidade constante indica a falta de planejamento na implantação e compatibilização com outras infraestruturas. Em casos imperativos, existem procedimentos a serem adotados, de modo a minimizar os possíveis danos.

* Arquiteta e Urbanista, professora da Universidade de Fortaleza (Unifor), coordenadora da Pós-Graduação em Paisagismo


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Post 2 - Palestra “Pilares para a Construção de uma Cidade Sustentável”

O arquiteto Fauto Nilo, com 41 anos de formação na área, falou sobre sustentabilidade urbana e iniciou dizendo estar feliz com as crescentes discussões sobre urbanismo, ressaltando que, seu principal papel na palestra, era exatamente falar sobre “Padrões universais de melhoria na vida das cidades em termos de urbanismo”. Fausto então destacou esses padrões universais de urbanismo e o papel da cidade como matriz de intercâmbio.

Fausto abordou as desconfigurações e mudanças de escala quando se passa de uma pequena cidade a uma metrópole. Através de um quadro sintético, falou da cidade como um ecossistema, que reúne “Energia e Materiais, Forma Urbana e Resíduos”.

O Palestrante reforçou com o público presente, o conceito de Desenvolvimento Sustentável definido no relatório “Nosso Futuro Comum”, de 1987, e brincando sintetizou: “É basicamente, vamos fazer nossa farra e não impedir que os que virão depois possam fazer a deles”. Grifou ainda que quando se planeja uma grande conferência para discutir sustentabilidade, como a prevista para o próximo ano no Brasil (referindo-se à RIO+20) é preciso muito cuidado em relação à comunicação, pois caso seja mal feita, poderá despertar má vontade das partes desinteressadas na discussão.

Destacou que projetos devem estar pautados em valores Ambientais, Sociais e Econômicos. Fausto apontou como grande desafio a adaptação da metrópole construída, muito mais do que o desenvolvimento de novas construções, bem como a restauração de comunidades urbanas impactadas. Ressaltou que as coisas não devem ser feitas em fragmentos, “a metrópole odeia fragmentos”.

Falou ainda de design ecossistemático, de inovações para consolidar as metrópoles, crescimento por dispersão ou por inserção urbana (oferecendo destaque para a importância deste último).

O Arquiteto defende bastante que Fortaleza e outras cidades devem se tornar mais densas, com maior uso do solo, do espaço civil, aproveitamento do Meio Ambiente, acessibilidade e economia.

Fez uma diferenciação importante entre Mobilidade Urbana e o velho transporte, esclarecendo que Mobilidade Urbana diz respeito à relação entre uso do solo produzindo movimento de pessoas e bens, destacou a caminhada e o uso da bicicleta. Ressaltou os prejuízos aos idosos pela deficiência no que diz respeito à acessibilidade.

Quanto ao futuro da Cidade, Fausto destacou alguns pontos:

- inserção de técnicas urbanísticas de expansão periférica;

- zoneamento modal com mistura de usos;

- gestão urbanística do crescimento da metrópole;

- seleção de áreas e fronteiras permanentes (citou o centro de Sobral – Ceará, como exemplo);

Reforçou ainda que comunidades e negócios não são destruídos pelo bom urbanismo.

Havia ainda outras coisas a falar, quando o palestrante precisou concluir o raciocínio, por conta do tempo, para isso, apresentou um quadro que trazia os bloqueios e as oportunidades urbanísticas sobre Fortaleza e sua região metropolitana.

Pontos aí destacados:

-Traços em xadrez sem hierarquia;

- Baixa densidade (ruim);

- Bicicleta em solo plano;

- Amenidade climática no espaço público;

- Código de obras restritivo à vitalidade de espaço público;

- As dificuldades de desapropriação;

- Demanda de projetos criativos;

- Meios para irrigar os fluxos;

- Oportunidades de inserção de corredores urbanos;

- Dificuldade de implementação de planos, continuidade e controle social;

- Conflitos de linhas férreas e tecido urbano;

- Demanda de planejamento integrado da região metropolitana de Fortaleza.

A fala de Fausto Nilo foi bastante produtiva, fazendo com que os presentes lamentassem o esgotamento do tempo para uma maior explanação.

Em relação à fala do ex-secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Adolfo Marinho, por conta do tempo, só foi possível acompanhar a primeira meia hora. Vale ressaltar que após a fala de Fausto, muitas pessoas se retiraram do auditório, às 21 horas.

Adolfo ateve-se bastante à importância da iniciativa do CIC, apresentou rapidamente alguns temas gerais, como desenvolvimento, sustentabilidade, globalização, conhecimento, política, dentre outros.

Em uma fala bastante política, afirmou que um desenvolvimento sustentável liderado pela prefeitura é improvável, mas possível. Adolfo transmitia descrédito em relação ao espaço do desenvolvimento sustentável na política.

Apontou ainda que o alcance da ação da prefeitura passa por limitações legais, de disponibilidade financeira e espaço político reduzido. Fez uma análise geral de pontos relacionados às fases de pré campanha, campanha e exercício da gestão.

Ouvimos algumas críticas de pessoas que se retiravam durante a fala do ex-secretário. Comparando as duas falas, pelo tempo que estivemos presentes, nos pareceu que a abordagem e condução de Fausto Nilo, a respeito do tema, foi a que mais satisfez o público presente.

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