segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"Bolsa Floresta e Bolsa Verde: semelhanças, diferenças e desafios"

Por Virgílio Viana* # em 'Da redação'

Em artigo exclusivo para a Página22, o engenheiro florestal e superintendente geral da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana, discorre sobre os dois programas do governo que envolvem natureza e desenvolvimento social.

Foto: Davidcoxon via Flickr

Em junho de 2007, com uma iniciativa nacional pioneira, o Governo do Estado do Amazonas, sob a liderança do Governador Eduardo Braga, lançou o Programa Bolsa Floresta. Quatro anos mais tarde, em setembro de 2011, o Governo Federal, sob o comando da Presidenta Dilma Rousseff, lançou o Programa Bolsa Verde. Quais são as semelhanças, diferenças e desafios entre esses programas?

Ambos são voltados para moradores de Unidades de Conservação (UCs). O Bolsa Verde, entretanto, inclui também moradores de assentamentos de reforma agrária que possuem uma diferenciação ambiental. Essa limitação espacial reflete um fio condutor comum: são áreas de grande valor ambiental, onde predominam populações extrativistas e agricultores familiares tradicionais.

Ambos podem ser vistos como uma remuneração adicional em função da proteção das florestas decorrente dos hábitos de vida e sistemas de produção dessas populações, ou seja, programas de pagamento por serviços ambientais.

Entretanto, existem algumas diferenças entre eles. O Bolsa Verde requer que os beneficiários atendam aos critérios do Programa Bolsa Família e respeitem o plano de manejo ou plano de uso dessas áreas. Já o Bolsa Floresta requer que todos os participantes façam uma oficina prévia onde são trabalhados temas como desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas, etc. O trabalho de educação ambiental e apoio à organização de base comunitária são pilares fundamentais do Bolsa Floresta. Depois disso, os participantes são convidados a firmar um termo de compromisso formal, que requer desmatamento zero em áreas de mata primária, uso de práticas de prevenção de queimadas e participação na associação de moradores da UC.

Ambos podem ser vistos como programas de combate à pobreza, mas com algumas ressalvas. O Bolsa Verde prevê pagamentos trimestrais de R$ 300, totalizando R$ 1200 por família por ano. O Bolsa Floresta estabelece um pagamento anual que totaliza R$ 1360 por família por ano, dividido em quatro componentes: o primeiro (Bolsa Floresta Familiar), assemelhado ao Bolsa Verde, inclui pagamentos diretos à mulher representante de cada família, na forma de transferências mensais de R$ 50, totalizando R$ 600 ao ano; o segundo (Bolsa Floresta Renda), resulta em investimentos de R$350 por família por ano, direcionados para a geração de renda (produção de castanha, pirarucu,açaí, turismo, etc), aproveitando a riqueza da floresta em pé.

Isso significa, em média, R$ 170 mil por unidade de conservação por ano; o terceiro (Bolsa Floresta Social), está voltado para investimentos sociais, especialmente educação e saúde, no valor de R$350 por família por ano. Isso significa, em média, R$ 190 mil por unidade de conservação por ano; o quarto (Bolsa Floresta Associação) prevê investimentos no fortalecimento das organizações de base comunitária, especialmente o apoio para escritório e mobilidade local dos dirigentes. Isso significa, em média, R$ 30 mil por unidade de conservação por ano.

CLIQUE AQUI e leia mais!

*Virgílio Viana, engenheiro florestal, Ph.D. Harvard, ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas e atual superintendente geral da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).

FONTE: Revista Página 22

Usina solar de Tauá, da MPX, produz média mensal de 150 MWh de energia

Durante os três primeiros meses de operação comercial da usina solar de Tauá, da MPX, empresa de energia do Grupo EBX, de Eike Batista, foi produzida uma média mensal de energia ativa – aquela que gera o funcionamento de equipamentos elétricos e eletrônicos – de 150 megawatts-hora, o que significa uma capacidade para acionar cinco mil geladeiras.
Em operação desde julho, a usina tem capacidade instalada inicial de 1 MW, o suficiente para abastecer 1,5 mil famílias, e conta com tecnologia no estado da arte em painéis fotovoltaicos. Está localizada no município de Tauá, no sertão do Ceará, a 360 quilômetros de Fortaleza.
A planta solar recebeu investimentos de cerca de R$ 10 milhões e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apoiou o projeto pioneiro no país com um aporte de R$ 1,2 milhão.

Avanços nos trabalhos de ampliação da usina
Além disso, a MPX Tauá recebeu em setembro um time de especialistas em energia solar da GE, dando andamento aos trabalhos para ampliação da capacidade da usina solar. O acordo com a empresa, firmado na ocasião da inauguração da Solar Tauá, prevê que a GE forneça todo o pacote de equipamentos e sistemas de tecnologia fotovoltaica para a duplicação do empreendimento, que chegará a 2 MW de capacidade instalada em 2012. Com a expansão, mais 6,9 mil painéis serão instalados na usina solar. Ao todo, serão 11.580 módulos solares captando a luz e transformando-a em energia elétrica.


domingo, 30 de outubro de 2011

Global Sustainability Jam

Voces já ouviram sobre o Global Sustainability Jam?

Vamos pensar em participar no ano que vem? ... como diria um filósofo do futebol: "depois do jogo é antes (próximo) do jogo".

Salvador Sustainability Jam:
Porto Alegre e Barcelona estão no Facebook ...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Coleta de Lixo Eletronico

Ministério do Meio Ambiente realiza campanha de coleta de lixo eletrônico em algumas capitais


Praticamente todo mundo produz lixo eletrônico e não sabe como de desfazer dele. 
Em Fortaleza, empresas como a Ecoletas fazem a separação 
e encaminhamento dos materiais à reciclagem 
Foto: Rodrigo Carvalho

De quarta-feira última (12 de outubro) até o próximo dia 26, as populações de Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e do Rio de Janeiro poderão descartar de forma correta o lixo eletrônico, como celulares e computadores obsoletos e estragados. A coleta do material faz parte da estratégia de consumo sustentável desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A expectativa do ministério é que sejam coletadas 50 toneladas de lixo eletrônico nestes 15 dias.
"Temos que conscientizar os consumidores que há lugar (adequado) para o lixo eletrônico", disse na última terça-feira (11 de outubro) a gerente de Consumo Sustentável do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA, Fernanda Daltro. Segundo ela, o lixo coletado durante a campanha será reciclado ou descartado por empresas de reciclagem.
A campanha será desenvolvida por meio de parceria do MMA com companhias de metrô de Brasília, São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, o Carrefour, a Phillips do Brasil, a Oxil – empresa que atua no mercado de reciclados desde 1988 – e a Descarte Certo. Neste ano, o ministério instituiu outubro como o Mês do Consumo Sustentável.
Em Brasília, a população pode descartar o lixo eletrônico em um coletor da Estação Galeria dos Estados do metrô, no Setor Comercial Sul. Em São Paulo, o posto de coleta fica na Estação Tucuruvi, na Linha 1 Azul. No Rio, o material pode ser deixado na Estação Carioca e em Belo Horizonte, na Estação Eldorado.
O Brasil consome por ano, segundo o MMA, mais de 120 milhões de eletroeletrônicos. Pelo menos 500 milhões de produtos se encontram sem uso nas casas dos brasileiros. Esses produtos contêm mercúrio, chumbo, fósforo e cádmio – substâncias podem contaminar o ar, a água e o solo. Por isso, o ministério que conscientizar a população sobre a necessidade de descartar de forma correta o lixo eletrônico.
Fonte: Agência Brasil

Senado aprova lei que enfraquece Ibama

O Senado aprovou ontem por 49 votos a 7 um projeto de lei que, na prática, tira do Ibama o poder de multar desmatamentos ilegais. O projeto regulamenta o artigo 23 da Constituição, que define as competências de União, Estados e Municípios na fiscalização de crimes ambientais.

O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), visava estabelecer atribuições dos entes federativos para melhorar o combate ao tráfico de animais. Porém, uma emenda de última hora inserida na Câmara alterou o texto, estabelecendo que a autuação só poderia ser feita pelo órgão licenciador. Como o licenciamento para desmatamentos é feito pelos Estados, o Ibama, na prática, ficaria sem poder de autuar.

No ano passado, a então senadora Marina Silva (PV-AC) tentou corrigir a distorção, apresentando três emendas ao projeto. Todas elas foram rejeitadas na Comissão de Constituição e Justiça pela senadora ruralista Kátia Abreu (PSD-TO), relatora na CCJ.

Tanto Marina quanto seus sucessores no Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc e Izabella Teixeira, tentaram barrar a proposta (batizada de PLC no. 1), por entenderem que os Estados e municípios são menos estruturados para fiscalizar e/ou mais sujeitos a pressões políticas do que o Ibama.

A bancada ruralista comemorou a aprovação. "Vamos tirar essas prerrogativas ditatoriais do Ibama. O Ibama quer parar o Brasil, não vai parar, não!", vociferou Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

"Habituou-se no Brasil a achar que os órgãos federais são mais honestos que os estaduais e municipais. Não podemos tratar a Federação desta forma. O Ibama não é a Santa Sé, ele não está acima de qualquer suspeita, não", disse Kátia Abreu. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, disse que a proposta é um retrocesso.

"Num momento em que nós estamos fazendo um grande esforço para votar um Código Florestal que reduza desmatamento no nosso país, reduzir as prerrogativas do Ibama me parece um erro grave."
FONTE: Folha

Enviado por: 
Marcelo Teixeira Filho
MAAC/UFC 2011

"Área de interesse ecológico vem sendo demarcada com estacas nas dunas do Cocó"

Uma das áreas protegidas nas dunas do Cocó começou a ser demarcada, conforme O POVO constatou. Enquanto isso, acirra-se a disputa política e jurídica pelo direito à exploração do terreno, numa região valorizada de Fortaleza
Enquanto corre a briga judicial para decidir sobre a liberdade de construção em dois terrenos na região das dunas do Cocó, misteriosas estacas de madeira e de alvenaria começam a ser instaladas em um deles. O POVO flagrou que demarcação já vem sendo feita ao longo do terreno, na chamada Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie), localizada nas imediações do Parque do Cocó.

Diversas interpretações sobre os usos da localidade geram controvérsia. Considerada Arie por lei municipal sancionada em 2009, ela é objeto de ação civil pública, ajuizada pela Associação Cearense dos Empresários da Construção e Loteadores (Acecol), requerendo permissão para desmatar e construir na área, que faz parte do Loteamento Jardim Fortaleza. Além disso, emenda ao Plano Diretor Municipal, da vereadora Magaly Marques (PMDB), reclama a inconstitucionalidade da lei que outorgou o local como Arie.

Ninguém sabe, nem viu
Entretanto, percorrendo o local, a demarcação é clara. Tânia Mendes mora com os filhos e o marido em uma casa simples no meio do terreno há seis meses. Conta que encontrou o local desabitado e, sem abrigo, instalou-se. Indagada pelo

O POVO, ela afirma não ter visto quando a demarcação foi fincada nem quem a executou. “A gente só viu cortando capim”, afirmou.

Representantes da Acecol também dizem não saber sobre o fato. Advogado da entidade, Valmir Pontes Filho diz não ter conhecimento sobre a demarcação e que o nome do proprietário do terreno seria uma informação sigilosa. “Esta é uma informação privilegiada, profissional, que não posso conceder. (...) Não costumo dar entrevistas sobre matéria jurídica de assuntos sob meus cuidados”, afirmou, por telefone.

Denúncia
O vereador João Alfredo (Psol), autor da lei, diz que, mesmo com a queda-de-braço judicial, a legislação ainda está em vigor. “Não foi revogada nem suspensa. Portanto, a obrigação é preservar”, disse.

O parlamentar encaminhou denúncia para a Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano de Fortaleza (Semam), a Superintendência Estadual de Meio Ambiente (Semace), a Procuradoria Geral do Município (PGM) e o Ministério Público (MP).

SERVIÇO
Conheça a vista aérea dos terrenos em questão acessando o Google Maps
Site: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl.

Os argumentos

Terreno 1
Localizado entre as avenidas Padre Antônio Tomás e Sebastião de Abreu, é Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie), por lei municipal de 2009, de autoria do vereador João Alfredo (Psol).

Uma Arie é um terreno, em geral, de curta extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, que objetiva manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local. Seu uso tem de ser compatível à conservação de sua natureza. É constituída em terras públicas ou privadas.

A vereadora Magaly Marques (PMDB) questiona a constitucionalidade da lei, propondo sua revogação. Segundo ela, antes de passar por votação em plenário, o texto fora aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente por um número menor ao que obriga o Regimento da Câmara Municipal.

Além disso, ela diz que uma lei para modificar o Plano Diretor de Fortaleza teria de ser Complementar, não Ordinária, conforme alega que foi.

Terreno 2
Situado entre a avenida Sebastião de Abreu e a rua Engenheiro Samir Hiluy, é considerado Zona de Recuperação Ambiental (ZRA), destinada a deter a degradação dos recursos naturais da área e promover a recuperação do ambiente local.

Emenda ao Plano Diretor de Fortaleza proposta pelo vereador Carlos Mesquita (PMDB) quer revertê-la em Zona de Ocupação Consolidada (ZOC), que possibilitaria a edificação de prédios no local.

Ele argumenta o direito à propriedade. Segundo ele, como o terreno é particular, ao dono teria de ser dada a prerrogativa de fazer o que quisesse.

Caso contrário, sugere que Estado ou Município adquirisse área mediante pagamento justo ao seu proprietário. Além disso, ele aponta que em terrenos ao redor, parte de mesmo loteamento, foram levantadas edificações.

O vereador João Alfredo (Psol), porém, diz que, se a emenda for aprovada, a faixa de terra perde tais proteções legais.

Marcela Belchior
marcelabelchior@opovo.com.br


FONTE: O Povo Online

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"Senado aprova lei que tira o poder do Ibama de multar crimes ambientais"

A Casa aprovou sem alterações o projeto enviado pela Câmara dos Deputados que trata de novas regras para licenças ambientais
Ibama perde atribuições para multar crimes ambientais (MARCELO SAYÃO/EFE)
 
O Senado aprovou projeto de lei que tira do Ibama o poder de multar crimes ambientais, como desmatamentos. A votação foi possível após acordo feito entre o governo e as lideranças no Senado, que atropelou o Ministério do Meio Ambiente. A ministra Izabella Teixeira, que tentava barrar o texto, pedirá à presidente Dilma Rousseff que vete a proposta.

O projeto, do deputado Sarney Filho (PV-MA), regulamenta o artigo 23 da Constituição, que divide entre União, Estados e municípios a competência para agir na proteção ambiental. Mas uma emenda feita de última hora na Câmara tornou nulos os autos de infração emitidos por outro órgão que não seja o licenciador.

Como são os Estados que dão autorizações para eventuais desmatamentos, o Ibama perderá o poder de punir. A emenda foi inserida na Câmara a pedido da Confederação Nacional da Indústria, que pedia que os Estados tivessem o poder de autuação. Mas os ruralistas aproveitaram a oportunidade para minar a atuação do Ibama. “Vamos tirar essas prerrogativas ditatoriais do Ibama. O Ibama quer parar o Brasil, não vai parar, não”, comemorou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

O projeto também interessa ao governo, já que as obras de impacto regional passarão a ser licenciadas pelos Estados. Atualmente é do Ibama a atribuição, e muitas vezes as licenças demoram a sair.

A lei facilitaria a concessão de licenças para obras do PAC, como estradas, com impacto limitado a uma região. Os ambientalistas veem no texto um retrocesso, alegando que Estados e municípios são mais sujeitos a ingerências políticas e nem sempre têm órgãos ambientais estruturados para fiscalização. “Isso vai na mão contrária ao que estamos tentando fazer no Código Florestal”, afirmou o senador Jorge Viana (PT-AC). Ele contou que tentará “consertar” as atribuições do Ibama na lei florestal, juntamente com o outro relator do Código Florestal, Luiz Henrique (PMDB-SC).

Já a ruralista Kátia Abreu (PSD-TO) disse que o projeto aprovado é um dos “maiores avanços na questão ambiental” no país. “O Ibama não é a Santa Sé, ele não está acima de qualquer suspeita”.


FONTE: O Povo Online

"Governo brasileiro pede à Fifa que dê prioridade a produtos orgânicos na Copa"



O governo está em contato com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para garantir que os produtos orgânicos ou com certificação de origem sustentável sejam priorizados nos estádios e eventos relativos à Copa do Mundo de 2014 – tanto os produtos a serem comprados pelos organizadores como os que serão colocados à venda para os torcedores.

A informação foi dada pelo engenheiro Cláudio Langone, coordenador da Câmara Temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa do Mundo de 2014, em palestra durante o Encontro Brasileiro de Secretários de Meio Ambiente, que foi iniciado ontem e prossegue até o fim desta tarde, na Câmara.Langone afirmou também que, apesar de incipiente, a cultura da sustentabilidade já integra as obras dos estádios onde os jogos da Copa serão realizados.

Por exigência do governo federal, todos os 12 estádios só poderão receber recursos do BNDES se obtiverem selo verde da construção. Langone disse que, no início, as construtoras se assustaram, mas logo perceberam que a certificação poderia trazer ganhos financeiros, como a redução de custos resultante do aproveitamento do entulho gerado pela demolição das antigas arenas.

A coordenadora de Sustentabilidade dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, Judith Sykes, afirmou que o planejamento traz ganhos reais na execução das obras. Ela citou o caso do principal estádio da competição em Londres, cujas obras vão custar cerca de 1,5 bilhão de dólares, contra 14 bilhões de dólares do estádio usado em 2008 nas Olimpíadas de 2008 em Beijing, na China, que tem a mesma capacidade de público (80 mil pessoas).

Fonte: http://www2.camara.gov.br/


VIA: Mundo Orgânico

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"Inscrições: Encontro Intercontinental Sobre a Natureza"

Estão abertas as inscrições para a quinta edição do Encontro Intercontinental sobre a natureza – 02, a ser realizado no Centro de Convenções do Ceará de 21 a 27 de novembro. A promoção é do Instituto Hidroambiental Águas do Brasil (IHAB).

Considerado um dos mais importantes eventos quando o assunto é ecologia, O “02” é um espaço amplo para se discutir aspectos do desenvolvimento sustentável no planeta, ressaltando experiências práticas, trabalhos científicos e alternativas de manejo geoecológico. 

Outras informações na sede do IHAB (Rua Beni de Carvalho, 566, bairro Dionísio Torres), em Fortaleza, pelo fone (85) 3262 1559 ou pelo site: www.ihab.org.br

FONTE: Agência da Boa Notícia

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Como é feita a reciclagem de eletrônicos

Foto: Fernando Borges/Terra

Déborah Salves/Terra
Computadores, impressoras, teclados, televisões, celulares. Eletroeletrônicos não devem ser jogados no lixo comum quando acaba sua vida útil, pois os materiais usados na composição desses equipamentos são muitas vezes tóxicos - e também valiosos, já que ouro e prata, por exemplo, fazem parte dos circuitos.

A chamada sucata eletrônica deve ser recolhida e enviada a empresas especializadas na reciclagem desses produtos, em um processo chamado de manufatura reversa. O nome ilustra bem as etapas: desmontar, separar partes e extrair diferentes elementos de cada componente, ou seja, uma lógica que faz o caminho contrário ao da produção de equipamentos...


(siga o link > clicando aqui, e depois comente neste blog...)

'via Blog this'

"Dunas do Cocó: Juiz extinguiu ontem, por falta de provas, o mandado de segurança movido pela vereadora Magaly Marques"

Juiz extingue mandado questionando Arie

Vereadora Magaly Marques (GEORGIA SANTIAGO, EM 08/12/2008)


O juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública, Francisco Luciano Lima Rodrigues, extinguiu ontem, por falta de provas, o mandado de segurança movido pela vereadora Magaly Marques (PMDB) contra a Lei que criou a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) das Dunas do Cocó. A vereadora não teria conseguido reunir provas que pudessem comprovar que a votação do projeto de lei foi irregular.

Para o vereador João Alfredo (Psol), está claro que esta é uma guerra que envolve várias batalhas. “Na verdade, esses empresários se organizaram na Acecol para tentar impedir a proteção dessa área e garantir que ela pudesse ser licenciada. Claro que a Acecol também tem aqueles que funcionam como seus representantes na Câmara Municipal”, disse, citando o caso da vereadora Magaly Marques. “Foi mais uma pequena vitória. A luta continua”, disse.

O POVO tentou falar com Magaly Marques (PMDB), mas seu celular estava desligado. O POVO ligou também para sua residência, mas ela não estava e a pessoa que atendeu não disponibilizou outro telefone para contato.

FONTE: O Povo Online

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Tecnologia, consumo e dor"


Por Camilo Rocha
Documentário dá cara aos conflitos na extração de metais para celulares
“Esse lugar é o inferno na Terra. Pessoas trabalhando sob a mira de homens armados por toda parte. Meninos de 14, 15, 16 anos cavando nos buracos. Crianças com até quatro anos vendendo coisas e fazendo serviços para os soldados. Não há água potável.”
O cineasta dinamarquês Frank Poulsen sempre se considerou uma pessoa forte para cenários de pobreza e sofrimento, tendo ido a África várias vezes. Mas a visão da enorme mina de cassiterita de Bisie, num ponto remoto do Congo oriental, foi “muito além de tudo que eu já tinha visto”. “O sentimento de desespero está no ar”, descreveu ao Link pelo telefone. (Leia entrevista aqui.)

Exploração. No Congo, minas controladas por milícias armadas empregam mão de obra infantil. FOTO: DIVULGAÇÃO


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Em Bisie, milhares de pessoas se dedicam a procurar um dos minérios que, muitos estágios depois, se transformam em componentes dos celulares que todos usam. Foi lá que o diretor conseguiu as imagens mais impactantes de seu documentário, Blood In The Mobile (Sangue no Celular, em tradução livre). > OFFICIAL TRAILER
Concluído no fim de 2010, o filme teve exibições esporádicas desde então (incluindo sessões no festival brasileiro É Tudo Verdade deste ano). Entre este mês e o fim do ano, o alcance deve aumentar, com sua inclusão em diversas mostras e festivais nos EUA e Inglaterra.
Blood In The Mobile é um ruído desagradável em um mundo dominado por máquinas e pelo consumo destas. O filme alerta que as matérias-primas que fazem este século 21 ser tão bem informado e conectado muitas vezes vêm de lugares que remetem aos tempos da escravidão. As cenas de Bisie podiam muito bem ser do Congo Belga do fim do século 19, descrito em tons sinistros pelo escritor Joseph Conrad no clássico Coração das Trevas.
O diretor viveu uma saga para chegar ao seu apocalíptico destino final, como o protagonista do livro de Conrad. “Primeiro tomei o avião de Kinshasa (capital do Congo) até a cidade de Goma. Daí fui de helicóptero até a vila de Walikale. Depois, foram mais 200 quilômetros de moto. E, finalmente, dois dias de caminhada pelas montanhas.”
País que tem o tamanho da Europa Ocidental, a República Democrática do Congo (o antigo Zaire) repousa esplendidamente sobre imensas reservas de diamantes, ouro, cobre, cobalto, cassiterita, volframita e coltan (abreviação para columbita-tantalita). Fora as pedras preciosas, o resto da lista são materiais usados no processo de fabricação de qualquer aparelho de celular (leia mais aqui).
Os recursos minerais do Congo são motivo de disputas sangrentas. No fim dos anos 90, as tensões descambaram no conflito mais sangrento do planeta desde o fim da Segunda Guerra Mundial, envolvendo o exército congolês, milícias locais, forças de Ruanda, Burundi e mais seis países.
Chamada de Segunda Guerra do Congo ou Guerra do Coltan, ela terminou oficialmente em 2003. Mas a paz nunca chegou de fato à região, que segue castigada por violência, exploração, ausência de direitos humanos básicos, fome e doenças. De 1998 a 2008, 5,4 milhões de pessoas morreram em consequência dos conflitos. Os produtos das minas locais ganharam o nome neutro de “minérios do conflito”.
Não surpreende que as condições de trabalho num cenário assim sejam as piores possíveis. “A situação nas minas é análoga à escravidão. As pessoas ganham para trabalhar, mas estão aprisionadas, amarradas em dívidas com os grupos armados”, relata.
Fabricantes.
Segundo o diretor, tão difícil quanto acessar a distante mina congolesa foi conseguir a participação da Nokia no documentário. Poulsen escolheu a empresa por ser a fabricante do celular que usa. Depois de dois meses de tentativas por e-mail e telefone, tudo que obteve foi uma resposta de duas linhas dizendo que a “empresa não tinha recursos para ajudá-lo”. O cineasta resolveu, à laMichael Moore, ir pessoalmente à sede da empresa na Finlândia.
“No filme, eu vou várias vezes à sede da Nokia. Eles me disseram, finalmente, que sabem do problema e que estão fazendo tudo que podem, mas não especificam bem o quê”, conta.
Poulsen não tenta provar que os celulares da Nokia usam materiais de Bisie ou de outra mina do Congo. Dada a quantidade de etapas atravessada pelos minérios até chegar na manufatura do aparelho, o rastreamento é trabalhoso. “Sei da dificuldade de conhecer a cadeia de fornecimento desses recursos. Mas só as indústrias podem descobrir isso e elas não o fazem. Se recusam a divulgar sua lista de fornecedores.”
A questão dos “minérios de conflito” esteve na pauta do Congresso americano no final da década passada. O resultado foi a inclusão de uma cláusula referente ao Congo num pacotão legislativo conhecido como Lei Dodd-Frank. De acordo com ela, empresas passam a ser obrigadas a provar que seus materiais não vinham da região conflituosa no Congo.
Mesmo sem entrar em vigor, a lei Dodd-Frank já teve um impacto muito além do previsto. Apavoradas com possíveis consequências, empresas americanas pararam de comprar qualquer coisa do Congo. Foi um duro golpe na frágil economia local, onde os minérios representam quase 12% das exportações.
Inferno na Terra. A mina em Bisie, no Congo. FOTO: DIVULGAÇÃO


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Governo estuda privatizar parques nacionais - Ubajara e Jeri, no Ceará, serão os primeiros"

CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA


Depois dos aeroportos, o governo Dilma Rousseff estuda conceder à iniciativa privada também alguns parques nacionais. As ministras Miriam Belchior (Planejamento) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) assinaram ontem um acordo para a "modernização da gestão" de unidades de conservação do país, o que inclui de concessões de serviços até parcerias público-privadas para a administração dos parques.

Segundo Izabella, uma avaliação do modelo de concessão deve estar pronta no primeiro semestre do ano que vem. Os primeiros parques nacionais a participarem da experiência serão os de Jericoacoara e Ubajara, no Ceará, e os de Sete Cidades e da Serra das Confusões, no Piauí.

Mas outros parques com grande potencial de visitação, como Fernando de Noronha (PE), Anavilhanas (AM) e Lençóis Maranhenses (MA), também estão na mira do governo.

A ideia é que os parques sob concessão tenham um aumento de visitação e dupliquem seu orçamento por hectare. O Brasil é um dos países megadiversos que investem menos por hectare de unidade de conservação: cerca de US$ 4, contra US$ 15 da Argentina. "Queremos chegar a US$ 10", disse Izabella Teixeira.

As concessões de serviços já funcionam em parques como o do Iguaçu (PR), que gera para o município de Foz do Iguaçu R$ 120 milhões por ano, segundo a ministra.

O Instituto Chico Mendes, que gerencia as áreas protegidas, tem um orçamento anual na casa dos R$ 300 milhões.

FONTE: Folha

A Igreja na campanha pela preservaçã​o do meio ambiente

Já que estamos discutindo sobre sustentabilidade, para quem não sabe a campanha da fraternidade deste ano segue com o Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta, com o lema:  "A criação geme em dores de parto" (Rm 8, 22)


Clique aqui e confira o hino da campanha deste ano.

Onde tem como objetivo: "contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá -los a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta."

E o que eu achei bem bacana é que a Igreja Cristo Rei tem como o tema para a festa Cristo Rei  deste ano que acontece em novembro justamente o seguinte: "Amando e protegendo nosso planeta." E já se iniciou o preparatório com um um ciclo de palestras para a comunidade  visando conscientizar, orientar a comunidade a respeito das nossas atitudes em relação ao meio ambiente.

http://cristoreice.com.br/index.php/eventos.html

Creio que  a Igreja  dá um importante passo na preservação do meio ambiente. Trazendo o tema para dentro das próprias comunidades, formando opiniões através de uma discussão ampla  e orientada a respeito dos recursos do nosso planeta.

FONTE: Comunicação na Catequese

Enviado por:
Samara Trajano.

Feira Agroecológica do Benfica e Quintal de Outubro

Amanhã (22 de outubro) durante a Feira Agroecológica do Benfica, serão realizadas diversas atividades e articulações. Uma delas é o QUINTAL DE OUTUBRO, confira:




FONTE: Grupo de Consumidores Responsáveis do Benfica

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Cocó – Quem salvará o que resta?"

Com o título “Patrimônio natural de Fortaleza: quem salvará o que resta?”, eis o editorial do O POVO desta quinta-feira. Aborda mais uma avanço sobre áreas de preservação do Cocó.

A comunidade fortalezense assiste a um novo episódio da batalha jurídica travada por segmentos empresariais imobiliários para revogar a lei municipal que criou a Área de Interesse Ecológico nas Dunas do Cocó, em 2009 – uma das últimas reservas do rico patrimônio natural de Fortaleza.

Uma sentença emitida terça-feira por um juiz singular determinou que o Município conceda licenciamento ambiental para um loteamento particular naquela área. Caso seja efetuada (cabe ainda recurso ao Tribunal de Justiça do Estado – TJCE) danos irreversíveis poderão comprometer os ecossistemas ali existentes, antes que se consiga restabelecer o respeito à vontade da maioria dos habitantes de Fortaleza, encarnada na lei aprovada pela Câmara.

Para atender à ação ajuizada pela Associação Cearense dos Empresários da Construção e Loteadores (Acecol), o magistrado baseou-se em um Termo de Ajustamento de Conduta elaborado (pasme-se) por uma procuradora da 1ª Promotoria do Meio Ambiente e uma contrapartida solicitada a Acecol pela Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza.

Estariam instâncias municipais entrando em rota de colisão com o compromisso público da Prefeitura de garantir a preservação daquela área? Eis algo que é preciso ser esclarecido.
De qualquer forma, a esperança agora é que o TJCE venha em socorro dos interesses mais amplos da população de Fortaleza – para cuja qualidade de vida a preservação daquela área é fundamental – e reponha as coisas no lugar.

A evolução ocorrida no campo da hermenêutica jurídica distancia-se cada vez mais da camisa-de-força formal, para dar relevância aos princípios que fundamentam o interesse social e os direitos coletivos, tendo como base uma percepção mais ampla da realidade social, ambiental e cultural. Por essa visão, o juiz não deve agir como simples aplicador automático dos códigos legais e processuais, mas fazer a interpretação que atenda ao verdadeiro senso de Justiça.

O  importante é que habitantes de Fortaleza – sobretudo gerações vindouras – não sejam desfalcados da última relíquia natural que sobrou, como resultante da visão equivocada de desenvolvimento.

FONTE: Blog do Eliomar

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"População pede melhorias para o Parque Adahil Barreto"

População que frequenta espaço reconhece os benefícios, mas aponta problemas persistentes. Não há registro de reformas na estrutura desde 2005, segundo a SER II

Brinquedos e equipamentos de musculação estão em condições precárias (GABRIEL GONÇALVES)


A rotina começa cedo no Parque Adahil Barreto. Desde as primeiras horas da manhã, o espaço, que foi o primeiro a utilizar a área do rio Cocó, já recebe visitantes em busca de lazer e atividade física aliadas ao contato com a natureza. Morador do bairro, Marcelo Oliveira é uma das 600 pessoas que, segundo a administração do parque, frequentam diariamente o local.

Marcelo vai ao parque para caminhar e reconhece a importância de espaços como esse na cidade: “É uma estrutura muito boa”. O usuário, porém, reclama de problemas que encontra em vários pontos do espaço. “O problema é a conservação”. Para ele, as árvores caídas, a grande quantidade de animais à solta e a condição dos brinquedos e dos equipamentos de musculação são fatores que contribuem para a situação.

“Fortaleza tem muitas áreas de lazer, mas são mal cuidadas”, considera Marcelo. Outro problema, de acordo com ele, é a falta de programação cultural. No último domingo de cada mês, é realizado o projeto Música no Parque, mas o autônomo indica a necessidade de mais iniciativas do tipo. “Deveria haver mais regularidade para atrair ainda mais pessoas”.

Cristina Saboya também vai ao parque todo dia. Desde 1982, conta. “É um dos parques que mais gosto de frequentar, porque é muito tranquilo”, justifica. Segundo ela, a limpeza e a segurança são os principais pontos positivos do espaço. “O parque é muito bom, mas ainda precisa de melhorias e conservação”.

“Ao longo do tempo, o parque caiu em termos de manutenção”, afirma a advogada. Ela aponta os buracos nas calçadas como um risco aos praticantes de cooper. A pouca quantidade e o mau estado dos brinquedos, para ela, deixa de atrair crianças para o local. “Muita coisa poderia ser melhor aproveitada”.

O ponto de concordância dos frequentadores é a limpeza do espaço. Segundo a administração do parque, ela é realizada diariamente durante a semana e nos domingos. A manutenção do parque, de acordo com a Secretaria Regional II (SER II), é realizada de acordo com as necessidades. Não há, entretanto, registro de reformas desde 2005.

Um projeto para a reforma do parque está sendo elaborado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam). A previsão é de que a licitação seja realizada em 2012. Na reforma, segundo a SER II, podem ser também avaliados o aumento de número de banheiros, outra reclamação dos frequentadores. (Mariana Freire, especial para O POVO).

FONTE: O Povo Online

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Você sabia que a reciclagem de vidro é infinita?

Lydia Cintra 14 de outubro de 2011


Um vidro pode se transformar em outro vidro, sem perda de qualidade, várias vezes. No processo, o material é separado por cores, sem tampas e rótulos, e vale mesmo quando está quebrado. Depois é "triturado" em pequenos pedaços e entra na composição que vai formar um novo vidro: areia, barrilha, calcário e feldspato.
Segundo dados da Abividro, a reciclagem de vidro no Brasil saltou de 15% em 1991 para 47% em 2008. Por ano, segundo o CEMPRE, são produzidas em média 980 mil toneladas de embalagens de vidro que usam cerca de 45% de matéria-prima reciclada na forma de cacos.
As vantagens
Reciclar vidro evita a retirada de mais matéria-prima da natureza. A economia de energia e a emissão de gases poluentes também diminuem. Por exemplo: para fabricar do vidro com matérias-primas virgens, é necessário que a temperatura do forno chegue a 1.500°C. Se 30% da composição for de cacos de vidros reaproveitados, a temperatura de fusão baixa para 1.300° – e assim muita energia é economizada. (*)
A quantidade de lixo produzida também será menor, o que é essencial para aumentar a vida útil de aterros sanitários (sem contar que o tempo de decomposição do vidro na natureza é considerado indeterminado).
O que levar para a reciclagem?
Garrafas, potes e frascos devem estar limpos e secos. Lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana, porém, não entram nessa lista. Isso porque eles apresentam uma composição química diferente, que dentro do processo de fabricação do vidro pode originar produtos com defeito.
Também não podem ter na mistura terra, pedras, cerâmica e louças, pois quando são fundidos, geram partículas que diminuem a resistência das embalagens. A contaminação por metal (as tampas, por exemplo) também prejudica o processo, pois forma bolhas e manchas, além de danificar o forno.
Segundo o CEMPRE, os vidros também podem ser usados na composição de asfalto e pavimentação, construção de sistemas de drenagem contra enchentes, produção de espuma e fibra de vidro, bijuterias e tintas reflexivas.
Saiba mais
A PUC Rio produziu uma edição do  programa A Química do Fazer sobre a história do vidro, as formas de produção (artesanal e industrial) e os processos de reciclagem.
E você, separa o vidro para reciclagem?
 *Livro: Os Bilhões Perdidos no Lixo – Sabetai Calderoni
Abividro: Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro
CEMPRE: Compromissoa Empresarial para Reciclagem


FONTE: Revista Super Interessante

ISO 50001 - Gestão Energética

Foi publicada no último dia 15 de junho, pela International Organization for Standardization, a ISO 50001. Uma norma de gestão energética que pretende influenciar empresas para que estas alcancem uma redução de mais de 60% em seu consumo de energia.

A norma poderá ser utilizada por organizações públicas e privadas no gerenciamento da eficiência energética, estabelecendo planos para implementação, manutenção e melhoria do desempenho no uso e consumo da energia.
O comunicado de lançamento ressaltou que, à medida que os preços de energia crescem e os governos clamam por segurança energética, a demanda por ferramentas de eficiência tem se tornado cada vez mais evidente.
“A eficiência energética às vezes é chamada de ‘combustível esquecido’, já que o assunto costuma ser ignorado nas discussões sobre fontes alternativas”, afirmou, na ocasião, o chefe do projeto, Edwin Piñero.
A norma enfatiza a otimização contínua, com especificações para se estabelecer, implantar, manter e melhorar os sistemas de gestão de energia.
O secretário-geral da ISO, Rob Steele, vê o processo como responsabilidade dos consumidores: “Organizações não podem controlar o preço da energia, as políticas públicas ou a economia global, mas podem melhorar a maneira com que usam a energia”.
A ISO 50001 é baseada nos mesmos elementos encontrados nas demais normas, sendo compatível com os selos ISO 9001 (Qualidade de Gestão) e ISO 14001 (Gestão Ambiental).
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou, em julho, a norma ABNT NBR ISO 50001:2011 – Sistemas de Gestão da Energia – Requisitos com orientações para uso. A publicação é uma adoção da norma ISO 50001:2011 – Energy Management Systems – Requeriments withguidance for use.
Fonte: Jornal da Energia

FONTE: Gestão Ambiental (DN)

Enviado por: 
Nayana de Almeida Santiago
Graduanda em Gestão Ambiental (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará-IFCE) / Voluntária do Laboratório de Energias Renováveis e Conforto Ambiental-LERCA

“RECICLA NORDESTE 2011”

Fonte da imagem: site do Evento


"Reciclando com sustentabilidade" é o tema da "RECICLA NORDESTE 2011". Envolverá uma Mostra de Tecnologias Industriais e Sociais para a Gestão dos Resíduos, Salão de Boas Práticas e Indústria Modelo, Seminário Reciclagem e Meio Ambiente e Palestras Técnicas, Cursos, Workshop e Mostra de Ecoarte Cultura além de eventos paralelos de premiação de ações de Responsabilidade Sócio Ambiental devendo reunir 5000 pessoas no Centro de Convenções do Ceará de 3 a 5 de novembro de 2011.


Obs. As inscrições já estão abertas.
site: http://www.reciclanordeste.com.br/

Enviado por: 
Nayana de Almeida Santiago
Graduanda em Gestão Ambiental (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará-IFCE) / Voluntária do Laboratório de Energias Renováveis e Conforto Ambiental-LERCA

domingo, 16 de outubro de 2011

"Livro eletrônico ou de papel: qual é mais sustentável?"

Marina Franco 23 de setembro de 2011
A resposta para quem tem dúvida entre qual das duas opções usar, considerando os impactos ao meio ambiente, é: depende da quantidade de títulos que você lê por ano. Os eletrônicos podem parecer menos impactantes – afinal, é possível carregar mais de mil deles de uma só vez -, mas lembre de uma coisa óbvia: para serem lidos precisam dos e-readers ou tablets.
Então, a comparação entre ler um livro impresso e um eletrônico deve considerar o ciclo de vida desses aparelhos. A Green Press Iniciative*, organização americana que trabalha questões de conservação ambiental nas indústrias de livros e jornais, publicou um relatório* com essa comparação, considerando dados de diferentes pesquisas. O contexto considerado aqui é o norte-americano.
O resultado da análise não é extremamente preciso, mas dá para o leitor ter uma ideia do que é mais "amigável", de acordo com o seu hábito de leitura. Se você lê até 30 livros em um ano, consumir os de papel é menos impactante ao meio ambiente. Agora, se o seu costume é devorar entre 60 e 90 obras em apenas 365 dias, então prefira os eletrônicos.
E o intervalo de 30 a 60 livros? Esta faixa seria o "ponto de equilíbrio" dos impactos ambientais. A preferência pelos e-books poderia ser maior, por exemplo, se você usa seu tablet para outras funções, como ler jornais, ouvir música ou navegar pela internet. Por outro lado, continue optando pelos livros impressos se você tem o costume de emprestá-los a amigos.
O relatório considera as emissões de dióxido de carbono da produção e do uso dos dois produtos, mais as que vêm do consumo de energia para que os e-readers e tablets funcionem. Como a própria análise afirma, ainda seria bom considerar a eletricidade para armazenamento e transmissão de dados dos aparelhos, além da reciclagem.
A comparação te surpreendeu? Só não pense que os e-books são melhor para o meio ambiente porque evitam folhas. No Brasil, todo o papel usado para impressão vem de florestas cultivadas para este fim.
Você tinha uma outra ideia sobre o que é mais sustentável? Conte-nos qual o seu hábito de leitura.
Foto: goXunuReviews/Creative Commons
FONTE: Revista Super Interessante