segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Praias viram depósitos de lixo"

Prefeitura afirma realizar limpezas diárias nas praias da Capital com auxílio de caminhões e caçambas

 FOTO: RODRIGO CARVALHO

Domingo de sol em Fortaleza é dia de um banho de mar, uma água-de-coco gelada, um caranguejo, de apreciar aquele lindo mar verde e pisar na areia branquinha. Porém, no fim da tarde, a faixa de praia deixa de ser branca e se enche de lixo, como copos, garrafas, latinhas, embalagens de alumínio com comida, caixinhas de suco e muita, mas muita casca de coco. Em meio a isso tudo, dezenas de pombos fazem a festa com os restos.

Esse cenário pode ser visto praticamente em toda orla da Capital. Na Praia do Futuro, por exemplo, o banhista que se arriscar ir até o mar precisa desviar dos cocos vazios deixados na orla por ambulantes. Em algumas barracas, ao redor das mesas existem até lixeiras, mas os frequentadores fazem questão de jogar o lixo no chão.

A última observação vista pela reportagem foi comentada pelo industrial Roberto Cartaxo que frequenta a mesma barraca há dez anos. "O lixo fica em volta das cadeiras e eles não percebem, ou se percebem não ligam. Acho que deveria haver campanhas educativas onde os próprios garçons pudessem orientar os banhistas", destaca.

Falta de Educação

O empresário Maurício Rossi, proprietário de uma barraca na Praia do Futuro, afirma recolher cerca de doze tambores, de 200 litros cada, cheios de lixo, somente aos domingos. Destes, segundo ele, 50% se encontram na faixa de praia, fora das lixeiras.

Ele ressalta que todas as barracas cumprem com o dever de recolher o próprio lixo no fim do dia, mas o problema maior está nos ambulantes, que deixam a sujeira para traz, e nos próprios frequentadores, que sem nenhuma consciência ecológica, depositam lixo na areia. "Pagamos uma empresa particular para recolher nossos resíduos. Porém, como os vendedores ambulantes não recolhem o lixo deles, nós acabamos ficando responsáveis por este também", diz.

Na Praia do Náutico, em plena Avenida Beira-Mar, lugar onde se concentra um grande número de hotéis, a cena é aterrorizante. Embalagens plásticas com restos de comida são deixadas por banhistas em diversos trechos da orla, garrafas, latinhas, copos, embalagem de água oxigenada, não há um lugar na areia que não se veja lixo.

A auxiliar de costureira que trabalha com materiais recicláveis em um projeto voluntário, sentada na areia da praia disse estar decepcionada com o cenário. "O calçadão está repleto de lixeiras, mas as pessoas não querem ter o trabalho de ir até lá. Eles sujam a praia, pegam micose e depois querem culpar a Prefeitura que não limpa. Isso é questão de educação".

Na praia da Leste- Oeste, apesar de não estar tão suja quanto a do Náutico, ainda é possível ver crianças brincando em meio ao lixo e frequentadores rodeados por copos, garrafas e latinhas sem se preocupar com aquilo.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria Executiva Regional II, afirmou que na Praia do Futuro e Beira- Mar, três equipes realizam a limpeza diária. Ainda de acordo com o órgão, um caminhão recolhe todo o coco da Praia do Futuro todos os domingos e segunda-feiras. A Secretaria Executiva Regional I, disse que todos os dias, às seis horas da manhã, duas caçambas e um caminhão de lixo fazem toda a limpeza da faixa de praia e calçadas na Avenida leste-Oeste.

Flagrantes
Descaso se repete em toda a orla
O lixo no litoral fortalezense é gerado por ambulantes e pelos próprios banhistas. Os proprietários de barracas afirmam colocar lixeiras em torno das mesas e recolher todo o lixo no fim do dia. Mas, segundo eles, o que falta é educação e não depósitos de lixo na faixa de praia. Na Praia do Náutico, a reportagem encontrou até embalagens de alumínio com restos de comida

Karla Camila 

Repórter

FONTE: Cidade - DN

quinta-feira, 26 de abril de 2012

"Fortaleza tem as melhores calçadas do país; Manaus é a pior"


Um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo portal Mobilize Brasil aponta onde os pedestres têm mais dificuldade para caminhar a pé. O levantamento avaliou calçadas de 12 importantes cidades do país e montou um ranking com os melhores e os piores endereços, de acordo com critérios como acessibilidade e conforto.


O resultado apontou que Fortaleza teve a maior média entre as capitais avaliadas (7,6), enquanto Manaus ficou em último lugar, com 3,6 pontos. Em segundo, aparece Belo Horizonte (7,05) e, em terceiro, Curitiba (6,83).
Em seguida estão Porto Alegre (6,6), São Paulo (6,32), Goiânia (6,13), Brasília (5,98), Natal (5,08), Recife (4,95) e Salvador (4,61). O Rio de Janeiro aparece em penúltimo lugar, com uma média de 4,5 pontos.

Entre os critérios avaliados estão: irregularidade no piso, largura mínima de 1,20 m, existência de degraus ou de outros obstáculos que dificultam a circulação, presença de rampas acessíveis, iluminação adequada, sinalização e paisagismo.


Para cada um desses itens foram atribuídas notas de zero a dez.


CLIQUE AQUI, e veja fotos das calçadas. 


AS ESCOLHIDAS
Para o levantamento, foram escolhidas ruas e áreas com alta circulação de pedestres, todas de urbanização antiga --com mais de 50 anos-- e que já passaram por processos de reforma.


Apesar do estudo fazer um ranking das cidades avaliadas, nenhuma delas foi considerada exemplar no trato com suas calçadas.
Os problemas mais comuns encontrados foram buracos, imperfeições nos pisos, remendos, falta de rampas de acessibilidade, degraus e obstáculos que impedem a circulação de pedestres e cadeirantes.


O levantamento ainda apontou que podem existir grandes diferenças entre calçadas de bairros de uma mesma cidade. A campeã Fortaleza, por exemplo, apresentou ruas com notas acima de 9, enquanto o centro registrou uma média de 5,38.


Em São Paulo, a disparidade foi ainda maior. A avenida Paulista, avaliada com nota 9,25, não apresenta os problemas comuns na rua Darzan, em Santana (zona norte), que obteve 3,13, na avaliação. No centro, a região da rua 25 de Março apresentou uma média de 5,14.
O estudo levou em conta apenas critérios que podem ser observados por qualquer pessoa, deixando de lado indicativos como nível de ruído e poluição atmosférica --que só podem ser medidos com equipamentos específicos.


FONTE: Folha 

Compras Públicas Sustentáveis

1° Encontro Internacional de Compras Públicas Sustentáveis: fortalecer o desenvolvimento sustentável e a transição para uma economia verde

 (Fonte: http://hotsite.mma.gov.br/cps/ )

Fruto de uma parceria realizada entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Ministério da Educação (MEC) o workshop será um ambiente favorável ao diálogo a fim de incorporar a sustentabilidade nos procedimentos de compras públicas do governo. Serão dois dias (26 e 27 de abril) de debates e trabalhos a fim de fortalecer o diálogo por meio de um entendimento sobre compras públicas sustentáveis e compartilhar informações, que podem ser adaptadas ao contexto regional, nacional ou local.
As compras públicas representam aproximadamente 16-20 %PIB nos países em desenvolvimento, e progressivamente os governos vêm usando esse poder de compra para conduzir mercados à inovação e a sustentabilidade, liderando pelo exemplo em alcançar objetivos políticos para o desenvolvimento sustentável do País.
O evento “Compras Públicas Sustentáveis: fortalecer o desenvolvimento sustentável e a transição para uma economia verde” tem o objetivo de criar uma plataforma para fomentar colaborações, sinergias e experiências entre gestores públicos interessados em facilitar a implementação de compras públicas no país, já que melhorar o conhecimento e a eficiência das contratações públicas sustentáveis é um avanço para a promoção o desenvolvimento sustentável nacional.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Energia renovável produzida em casa pode abastecer rede distribuidora no Brasil"


Nova resolução da Aneel permite que consumidor produza energia renovável e repasse a sobra para a rede distribuidora, pagando menos na conta de luz. Incentivo fiscal e isenção de impostos ficam de fora da medida.
Nos pés da Serra do Mar, em Ubatuba, os moradores de uma ecovila produzem sua própria energia desde a fundação do lugarejo, em 1999. Inicialmente, placas fotovoltaicas abasteciam as tomadas. Desde 2009, uma microturbina hidrelétrica garante eletricidade às famílias que moram no local e ao escritório do Ipema (Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica).
Computadores, impressoras, datashow, máquinas de lavar roupa, liquidificadores, televisões, lâmpadas: tudo funciona com a energia produzida localmente, exemplifica o arquiteto Marcelo Braga, fundador do Ipema. A comunidade gera mais do que consome e tem uma sobra de energia durante a noite quando quase tudo está desligado da tomada e que é perdida.
Mas uma mudança na lei brasileira começa a desenhar um novo cenário. O consumidor que produz energia de fontes renováveis em casa pode injetar o excesso na rede da distribuidora local. As novas diretrizes foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e valem desde a última quinta-feira (19/04).
As normas se aplicam a microgeradores (até 100 KW) e minigeradores (de 100KW a 1MW) que usam fontes renováveis solar, eólica, hídrica ou de biomassa. Em vez de dinheiro, o produtor que injetar energia na rede da distribuidora ganha um crédito, que pode ser abatido na conta de energia dos meses seguintes, com prazo de até três anos.
A agência do governo vê vantagens na iniciativa: "Economia dos investimentos de transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica", respondeu a Aneel, por email, à DW Brasil.
Na conta do consumidor
A política foi saudada por especialistas do setor. "A distribuidora vai diminuir a necessidade de investimento na rede de transmissão, já que uma parte da produção será do próprio consumidor", avaliou Nivalde J. de Castro, coordenador do grupo de estudos do setor de energia elétrica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Segundo ele, a decisão favorece um uso mais eficiente da energia elétrica, pois os consumidores não são mais obrigados a comprar das distribuidoras tudo o que consomem e a necessidade de investir em grandes hidrelétricas e parques eólicos diminui.
Mas quem vai pagar a conta, inicialmente, é o pequeno produtor: o investimento na compra de equipamentos é por conta própria. A distribuidora não precisa arcar com os custos de adequação, ou seja, da instalação do sistema de medição. E não há qualquer incentivo fiscal para que o consumidor se transforme num produtor de energia renovável.
"O governo deveria dar isenção de imposto para aquecedor solar, painel fotovoltaico", opina Braga. Segundo ele, um modelo barato e de potência média de aquecimento de água custa entre 1.000 a 1.500 reais e um muito bom, até 5.000 reais. "Quando o consumidor faz as contas, ele prefere não gastar tanto e continuar pagando pela energia da distribuidora", diz Braga.
E essa é a grande diferença entre a norma brasileira e a política alemã, que também serviu de inspiração para o Brasil. No caso da Alemanha, os consumidores receberam incentivo para produzir em casa energia renovável. No caso do Brasil, o consumidor não ganha dinheiro ao injetar energia na rede. "Ou seja, o consumidor que virar produtor nunca vai receber recursos da distribuidora, o máximo será diminuir a conta mensal de luz", ressalta Nivalde.
Pioneirismo alemão
Em 1990, a aprovação na Alemanha de uma lei de eletricidade começou a colocar em evidência o papel das pequenas centrais geradoras de energia renovável. A norma obrigou as operadoras a conectar esses produtores à rede e a comprar essa energia no regime de tarifa feed-in.
Segundo esse sistema de preços, toda a energia produzida a partir de fontes renováveis é injetada na rede, inclusive a dos pequenos produtores. A distribuidora é obrigada a pagar um valor maior por esse tipo de energia do que, por exemplo, pela oriunda de centrais nucleares um negócio que pode ser lucrativo para o pequeno produtor.
O impacto foi imediato: uma grande expansão do mercado de fontes renováveis, como ressalta estudo de caso feito pelo Ministério brasileiro de Minas e Energia. Os dados mais recentes do governo alemão, referentes a 2010, mostram que o país dispõe de uma capacidade instalada de energia oriunda de fontes renováveis de 55.596 MW, ou 17,1% do total produzido no país.
Impacto no Brasil
A Aneel espera que a norma no Brasil gere um efeito parecido. "A expectativa é que a iniciativa ajude a impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor elétrico brasileiro, com aproveitamento adequado dos recursos naturais e utilização eficiente das redes elétricas", declarou a agência.
O grupo liderado por Nivalde faz ressalvas. "Avaliamos que não terá um impacto tão grande", diz o especialista, apontando como causa a ausência de incentivo fiscal. "Os primeiros consumidores interessados nessa política devem ser grandes condomínios ou conjuntos residenciais com vários edifícios", completa.
Sobra a demora para implementar uma resolução que estimule a produção descentralizada de energia elétrica a partir de fonte renovável, Nivalde comenta: "O Brasil só faz isso agora porque sempre dispôs de recursos energéticos em abundância hidrelétricos, eólicos e agora seremos grandes produtores de gás."
Braga prefere esperar um pouco para decidir se a ecovila em Ubatuba irá se conectar à rede de distribuição. Mas como produtor da própria energia há mais de dez anos, o arquiteto já sabe: "A saída para o Brasil crescer e atender à demanda dos consumidores, que cresce a cada dia, é descentralizar a produção de energia".
Autora: Nádia Pontes
Revisão: Alexandre Schossler
FONTE: O Povo 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Ceará na rota dos mochileiros

Com paisagens privilegiadas, o Ceará também é destino turístico para quem curte acampar. Conheça uma opção alternativa aos hotéis e pousadas, o camping, e faça uma viagem


Hotéis montam estrutura para receber turistas que preferem acampar com a família e amigos

Para muita gente, falar em acampar pode significar um típico “programa de índio”. Fatores como mosquitos, bichos selvagens, além da falta de banheiro e energia preocupam. Porém, hoje, esse mito pode ser desfeito facilmente. O Ceará dispõe de uma gama de campings – locais com infraestrutura apropriada para acolher barracas, que oferecem confortáveis serviços e boas opções de lazer. Aos pares, em família ou com a galera, a viagem pode ganhar um toque especial, além de ficar muito mais econômica. A seguir, O POVO conta algumas histórias, além de apontar dicas e serviços diferenciados dos campings. 
Quando a bióloga Caroline Bezerra teve suas primeiras experiências com acampamento, em 2004, no Carnaval de Guaramiranga (102 km de Fortaleza), a infraestrutura da cidade para esse tipo de hospedagem “era zero”.
“A gente ficava no meio da rua ou numa calçada. Tinha que se virar, procurar banheiro nos restaurantes”, lembra. Quase uma década depois, a oferta de campings no estado passou a atender essa demanda. Hoje, a cidade possui um dos campings mais requisitados do estado, pertencente ao Complexo Turístico Alto da Serra, que acolhe uma média de 100 pessoas por mês.
Conhecido por muitos como “Teletubbies”, uma alusão ao programa infantil por causa da grama muito verde, o camping tem capacidade para 250 barracas. Possui ainda pontos de luz e energia, segurança particular e banheiros coletivos. Nos serviços opcionais, estão bar e restaurante, além de banhos quentes. Além disso, o espaço possui uma norma de convivência para evitar problemas em períodos festivos, onde a ocupação é maior.
Conforme o sócio-gerente, Marcos Flávio Lima, o pioneirismo do projeto em Guaramiranga já tem oito anos e recebe mais hóspedes que os quartos da pousada. O público predominante, segundo ele, é formado por famílias e jovens. “Aqui a gente tem histórias de casais que se conheceram no camping e já se casaram”, comenta.
Para o consultor de negócio Lucas Machado e a namorada, que passaram a Semana Santa acampados no Complexo, “o melhor é o contato com a natureza, o ar puro e a aventura. É interessante pra quem quer descansar e se afastar da maluquice da cidade”, explica. O casal recomenda equipamentos básicos, como barraca, colchão inflável e lona plástica (para cobrir a barraca em fortes chuvas), e não dispensa o conforto de uma sanduicheira e luminária dentro da barraca.
Onde
ENTENDA A NOTÍCIA
Os espaços apropriados para hospedagens em acampamentos passaram a fazer parte de destinos importantes do Ceará. Cidades como Guaramiranga, Baturité, Tianguá e Jericoacoara possuem equipamentos com infraestrutura, com conforto e espaço de lazer aos hóspedes
Serviço
Complexo Turístico Alto da Serra
Onde: Guaramiranga 
Quanto: Diária de R$ 20 por pessoa.
Site: www.complexo turisticoaltodaserra.com
Reservas: (85) 3321.1403/ 8854.5222
Sítio Bosco
Onde: Tianguá
Quanto: Diária casal R$ 40,00 (incluindo barraca, colchão e café da manhã).
Site: www.sitiodobosco.com.br
Reserva: (88) 9444.8967
Lua Azul
Onde: Baturité
Quanto: Diária R$ 15 por barraca
Reserva: (85) 8743.5276 ou gracinhaluazul@hot mail.com
Camping Jeri
Onde: Jericoacoara
Site: http://campingjeri coacoara.wordpress.com
Reserva: (88) 9608-9619
Cuidados e utensílios
O que levar:
Quem vai acampar deve garantir com antecedência sua barraca e colchão (de preferência, inflável). Para um casal, uma barraca com tamanho para quatro pessoas garante conforto mínimo, para locomoção e acomodação. As famílias costumam optar por barracas bem maiores, que chegam a acomodar até 10 pessoas.  
Utensílios importantes:
Lanterna para enxergar à noite;
Bomba para encher colchão;
Repelente contra insetos;
Isopor, no caso de levar comidas e bebidas;
Churrasqueira elétrica se houver pontos de energia no camping;
Sanduicheira elétrica;
Cadeira de praia, para as reuniões fora da barraca;
Cangas e colchas, para piqueniques sobre a grama;
Lona plástica para cobrir a barraca em fortes chuvas;
Cadeados para trancar sua “casa”


FONTE: O Povo 

domingo, 22 de abril de 2012

"Estudantes recebem bicicleta para ir a escola no interior do Ceará"


Em Uruoca, parte do caminho até a escola é 'sobre duas rodas'. Bicicletas aumentaram a presença de alunos, diz técnica pedagógica


"Bike escolar" é entregue a crianças que moram em locais de difícil acesso. (Foto: Prefeitura de Uruoca/Divulgação)

Estudantes de escolas municipais de Uruoca, a 293 km de Fortaleza, contam com bicicletas para ir a escola. Segundo a técnica pedagógica Sheila Andrade, 300 bicicletas foram entregues ao município por meio do programa Caminhos da Escola, financiado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Escola (FNDE). “Se não tivesse a bicicleta eu não ia para a aula", diz Fabiana Farias, 10 anos, que mora em lugar de difícil acesso para veículos.

De acordo com Sheila, as bicicletas são entregues desde janeiro aos alunos que residem em locais em que os ônibus não chegam. Apesar de o número ainda não ser suficiente para atender toda a demanda da cidade, segundo a técnica pedagógica, as bicicletas escolares já têm gerado bons resultados na diminuição da evasão escolar e no condicionamento físico dos estudantes.
A estudante Fabiana Pereira Farias, de 10 anos, disse ao G1 que os pais adoraram a ideia da bicicleta e que o novo transporte serviu de incentivo para estudar. “Se não tivesse a bicicleta eu não ia para a aula, não. Eu ficava em casa. A estrada é ruim e eu moro muito longe”, disse a estudante que até 2011, perdia aulas com frequência pois a localidade onde mora fica a 16 km da Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Marques Vieira. Assim como Fabiana, outras 20 crianças usam a bicicleta escolar como transporte para chegarem à instituição, localizada no distrito de Campanário.
Fabiana Farias,10 anos, pronta para ir para aula.
alunos (Foto: Prefeitura de Uruoca/Divulgação)

De acordo com Sheila, a maioria das bicicletas são usada apenas em parte do trajeto, mais especificamente nas estradas carroçais. As crianças, segundo Sheila, usam a bicicleta até chegar a um ponto fixo por onde passa o ônibus escolar. No local, elas deixam as "bikes'' em uma casa e seguem de ônibus até a escola, mas há alunos que fazem de bicicleta todo o trajeto até o colégio.
“Desde a entrega temos notado as crianças mais bem dispostas. O percurso feito pelos ônibus está mais rápido. Antes, levávamos muito tempo para buscar cada um. Até os danos nos ônibus diminuíram”, disse Sheila. Uma parte das 300 bicicletas doadas pelo FNDE ainda estão em processo de entrega, assim como o capacete de segurança. Novos pedidos devem ser realizados pelo município de Uruoca para atender toda a demanda.
FONTE: G1

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Curso de Sustentabilidade : Aula de Campo: Parque Cocó

Caros alunos e interessados,
amanhã, sábado, 21.04.12
As 9hs
Faremos a nossa aula de campo no Parque Cocó.
Começaremos a aula no Centro de Referência Ambiental do Parque.
Que fica próximo da esquina da Eng. Santana Junior com Padre Antonio Tomas.
http://maps.google.com.br/maps/ms?msid=213216768760232566235.0004ab6d03fc9fa4c6af7&msa=0
9hs
José Carlos Lázaro

quinta-feira, 19 de abril de 2012

"Projeto de reciclagem cearense vai ser apresentado na Europa e EUA"

Alunos da região Norte do CE vão representar o Brasil em feiras de ciência. Reciclagem usa fibras da bananeira e amido de milho no processo.

Um projeto de reciclagem desenvolvido no Ceará vai representar o Brasil em feiras de ciências em três países estrangeiros. O projeto de reciclagem de papel a partir da fibra de bananeira foi desenvolvido no distrito de São Gonçalo, na cidade de Bela Cruz, região Norte do Ceará.
O professor de matemática e educação ambiental Fernando Nunes desenvolveu um método de produzir papel reciclável com o fibras do caule da bananeira, material que seria descartado por agricultores.
O processo segundo o professor, é parecido com outro métodos de reciclagem, a diferença no projeto desenvolvido no Ceará é que não há uso de material industrializado. Outra diferença no projeto cearense, explica o professor, é o uso de amido de milho em vez da cola comum.
Para Fernando, essa diferença foi decisiva na vitória do projeto para representar o Brasil em países da Europa e nos Estados Unidos. Além das viagens, os alunos também ganharam menção honrosa da Unesco por melhor projeto de inovação do Brasil
FONTE: G1

"Projeto de reciclagem cearense vai ser apresentado na Europa e EUA"

Alunos da região Norte do CE vão representar o Brasil em feiras de ciência. Reciclagem usa fibras da bananeira e amido de milho no processo.

Um projeto de reciclagem desenvolvido no Ceará vai representar o Brasil em feiras de ciências em três países estrangeiros. O projeto de reciclagem de papel a partir da fibra de bananeira foi desenvolvido no distrito de São Gonçalo, na cidade de Bela Cruz, região Norte do Ceará.
O professor de matemática e educação ambiental Fernando Nunes desenvolveu um método de produzir papel reciclável com o fibras do caule da bananeira, material que seria descartado por agricultores.
O processo segundo o professor, é parecido com outro métodos de reciclagem, a diferença no projeto desenvolvido no Ceará é que não há uso de material industrializado. Outra diferença no projeto cearense, explica o professor, é o uso de amido de milho em vez da cola comum.
Para Fernando, essa diferença foi decisiva na vitória do projeto para representar o Brasil em países da Europa e nos Estados Unidos. Além das viagens, os alunos também ganharam menção honrosa da Unesco por melhor projeto de inovação do Brasil
FONTE: G1

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Acquario – Iphan volta atrás e obra permanece embargada"

“As obras do Acquario Ceará continuam embargadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Ceará, e não deveriam ter sido retomadas no último sábado, dia 14. Foi o que disse o superintendente interino do Iphan no Ceará, Ramiro Teles. A superintendente Juçara Peixoto estava em Brasília ontem. Ramiro declarou ao O POVO que a portaria publicada no Diário Oficial da União, na sexta-feira, 13, apenas autorizou o início da pesquisa arqueológica no local. Antes de as obras serem liberadas para valer, é necessário apresentar um relatório inicial da pesquisa. “Esse relatório ainda não foi entregue, portanto, as obras continuam embargadas”, afirma Teles.
O problema é que a superintendente do Iphan, Juçara Peixoto, afirmou ao O POVO, na quinta-feira, que, com a publicação da portaria, as obras do Acquario já poderiam ser retomadas na própria sexta-feira (13). Na ocasião, ela mesma explicou que o estudo arqueológico poderia ser feito concomitantemente à obra. E foi o que aconteceu: trabalhadores da CG Construções voltaram ao canteiro de obras no sábado (14).
Esse procedimento é contestado pelo coordenador de pesquisa e licenciamento arqueológico do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), Rogério José Dias, em Brasília. “Sem o relatório inicial, não se sabe o nível de potencialidade arqueológica, nem se tem a confirmação do possível patrimônio arqueológico do local”, afirma.
Ele explica que, antes de as obras serem liberadas, o arqueólogo contratado pelo empreendedor – nesse caso, a Secretaria do Turismo do Estado (Setur) – deve encaminhar ao Iphan um relatório, “mesmo que seja parcial”. “Porque, se houver um sítio arqueológico no local, é preciso fazer o salvamento dele, para depois iniciar as obras. Não dá para liberar antes”, acrescenta.
A procuradora do Ministério Público Federal no Ceará, Nilce Cunha Rodrigues, encaminhou, ontem, um ofício ao Iphan solicitando a explicação das razões para a liberação da retomada das obras pela Setur, incluindo toda a documentação pertinente. O prazo para o Iphan responder ao Ministério Público é de 48 horas após receber o ofício. “Acho estranho que a perícia arqueológica seja feita ao mesmo tempo em que os tratores estejam destruindo toda a área. A ausência do relatório foi a razão do embargo, se não há relatório, quais as razões técnicas para suspender o embargo e autorizar a construção?”, questiona.
O superintendente do Departamento de Arquitetura e Engenharia do Estado, Quintino Vieira, disse, no entanto, que as obras foram liberadas pela superintendente Juçara Peixoto e que a construção do Acquario só pararia novamente com um comunicado oficial do Iphan “no papel”.”
(O POVO)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Aprece promoverá marcha municipalista para discutir sustentabilidade"

A Associação dos Municípios do Ceará (Aprece), por meio de sua assessoria de imprensa, informa estar organizando a II Marcha Municipalista do Ceará. O evento ocorrerá de 23 a 25 próximos, no Centro de Negócios do Sebrae, com o tema “Discutindo a Sustentabilidade dos Municípios Cearenses”. Segundo organizadores, o objetivo é debater técnica e politicamente temas de impacto para os gestores municipais.

O evento apresentará boas práticas executadas nos municípios, visando a promoção de intercâmbio de experiências. Nessa segunda edição, a Marcha irá discutir terá a participação de autoridades de renome do cenário político local e nacional. Serão realizados painéis nas mais diversas áreas tais como Saúde, Educação e Meio Ambiente, entre outros.

Durante a II Marcha Municipalista do Ceará haverá também a segunda edição do “Prêmio Aprece Município Inovador”, que reconhecerá boas práticas das gestões municipais nas mais variadas áreas de atuação.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dia de Feira Agroecológica do Benfica

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Feira Agroecológica do Benfica
Das 7h às 12h
Praça da Gentilândia - Benfica (Av. 13 de maio com Rua Waldery Uchôa)
Fortaleza-CE

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Indústria têxtil local ameaçada pela qualidade chinesa"

Tecnologia, organização, eficiência e qualidade das fábricas chinesas fizeram crescer entre os empresários cearenses a certeza de que compensa mais encomendar seus produtos no exterior do que produzir a linha no CE 


No final de 2011, cerca de 30 representantes de indústrias de confecção e têxtil do Ceará estiveram na China visitando fábricas e conhecendo seus processos produtivos. O que os empresários viram é preocupante para o futuro das empresas cearenses. Não dá para competir com a qualidade e preços dos produtos chineses. A opção é importar.

Erick Picanço, consultor de negócios e diretor comercial da indústria de lingerie Feminize, de Maranguape, diz que a tecnologia, organização, eficiência e qualidade das fábricas chinesas fizeram crescer entre os empresários cearenses a certeza de que compensa mais encomendar seus produtos, a partir de moldes enviados, do que produzir toda a linha no Estado.

“A ideia é que parte de nossa produção seja substituída, terceirizada na China. Aqui não vamos conseguir ter preço”, diz. Essa medida representaria uma redução de 40%, aproximadamente, dos custos das empresas cearenses, mantendo a mesma qualidade e, inclusive, aceitando encomendas dentro do padrão de produção local.

Vagas perdidas
Mas o dado mais preocupante seriam as vagas de trabalho que seriam perdidas no estado. Em todo o Brasil, o setor de confecção e têxtil emprega 1,7 milhão de pessoas, sendo que 7% desses empregos estão no Ceará – cerca de 120 mil vagas. “Estimamos que, só em Maranguape, geramos mil empregos diretos. Para o município, a substituição da produção pela importação seria terrível”, afirma Picanço.

Em 2010, os produtos chineses representaram 30% das importações de têxtil do Ceará. “E, de lá para cá, não aconteceu nenhum movimento tributário que modificasse este cenário. As estimativas são as de que, em 2011, esse volume de importações tenha sido de 35%”. O sistema tributário chinês e os impostos sobre a produção também seriam bem menores e mais convidativos para os empreendedores que aqui. “Enquanto isso, tivemos uma redução de 20% da alíquota do contrato patronal, além de um novo imposto que recolhe 1,5% do faturamento das empresas”, reclama.

Testes
Até a Copa do Mundo de 2014, o consultor acredita que parte desse processo de produção estará vindo da China. Sem citar nomes, Erick Picanço garante que já há fábricas cearenses fazendo testes. “Ficamos assustados com o nível de competitividade que eles geram”, diz.

Na comitiva estavam representantes não apenas do setor de lingerie, mas também calçadista e de modinha (camisetas e shorts).

Malwee
A Malwee irá construir, este ano, sua fábrica no município de Pacajus, a 49,1 quilômetros de Fortaleza. O terreno - de 11 hectares -já foi adquirido e a previsão é a de que sejam investidos, inicialmente, R$ 52,6 milhões.

A fábrica atual da Malwee funciona em um prédio menor, alugado. Com a nova unidade, a previsão é a de que sejam gerados 2.390 empregos diretos, segundo dados repassados pela Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).



FONTE: Economia Nordeste Brasil