Árvores foram retiradas ontem do terreno (EDIMAR SOARES)
Na área de 53 mil metros quadrados três máquinas trabalham na derrubada das árvores para deixar o terreno livre para o início das obras. No lugar, situado entre a rua Germano Franck e avenida Dedé Brasil, será erguido o shopping Parangaba, um centro comercial que deverá contar com 306 lojas. Ontem à tarde, em pouco tempo de trabalho, arvores cortadas já podiam ser vistas amontoadas no chão.
O dano, no entanto, promete ser compensado no projeto da empresa Marquise Centros Comercias Ltda, devidamente licenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam). O Grupo Marquise informa que teve o cuidado de contratar a empresa de consultoria Infoambiental, com o objetivo de analisar possíveis impactos ao meio ambiente e levantar a situação do terreno e das árvores, realizando um inventário arbóreo e de fauna.
Explica que no laudo assinado pelo ambientalista Ricardo Theophilo, foram identificadas 199 árvores e, destas, 33 serão mantidas. No que diz respeito à fauna e flora não foi identificada nenhuma espécie que consta em lista de extinção. A empresa responsável pelo empreendimento garante que, com a execução do projeto, a área passará a ter 510 árvores de médio e grande porte, além de arbustos e extratos herbáceos.Para o secretário Deodato Ramalho, titular da Semam, a empresa está cumprindo a lei ao replantar as árvores.
Na edição de ontem, O POVO mostrou que 85 empreendimentos de Fortaleza estão incluídos no processo de compensação ambiental para o replantio das árvores.
SERVIÇO
Todo empreendimento deve contar com licença de instalação, que deve ser solicitada à Semam para saber se vai requerer a compensação ambiental. Mais informações na Semam: 3452 69220
O dano, no entanto, promete ser compensado no projeto da empresa Marquise Centros Comercias Ltda, devidamente licenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam). O Grupo Marquise informa que teve o cuidado de contratar a empresa de consultoria Infoambiental, com o objetivo de analisar possíveis impactos ao meio ambiente e levantar a situação do terreno e das árvores, realizando um inventário arbóreo e de fauna.
Explica que no laudo assinado pelo ambientalista Ricardo Theophilo, foram identificadas 199 árvores e, destas, 33 serão mantidas. No que diz respeito à fauna e flora não foi identificada nenhuma espécie que consta em lista de extinção. A empresa responsável pelo empreendimento garante que, com a execução do projeto, a área passará a ter 510 árvores de médio e grande porte, além de arbustos e extratos herbáceos.Para o secretário Deodato Ramalho, titular da Semam, a empresa está cumprindo a lei ao replantar as árvores.
Na edição de ontem, O POVO mostrou que 85 empreendimentos de Fortaleza estão incluídos no processo de compensação ambiental para o replantio das árvores.
SERVIÇO
Todo empreendimento deve contar com licença de instalação, que deve ser solicitada à Semam para saber se vai requerer a compensação ambiental. Mais informações na Semam: 3452 69220
Rosa Sá
rosa@opovo.com.br
rosa@opovo.com.br
FONTE: O Povo Online
É uma pena que para o progresso tenha que ser feito tal destruição.
ResponderExcluirPor outro lado, metamaticamente a natureza ganha.
E a comunidade tem mais um shopping.......
Estou absolutamente revoltada com isso, desde que soube que haveria um shopping ali! A empresa compensará??? Fortaleza não precisa de mais um shopping, ainda mais em uma área caótica como aquela. Isso é o progresso? Onde está a sustentabilidade nesta cidade?
ResponderExcluirRealmente Fortaleza não necessita de mais um centro de compras. Por que não uma área de lazer naquela região??? Agora será que ao menos esse projeto prevê algum SGA?? Ou será que o shopping será apenas mais um centro gerador de resíduos e poluição, além de alto consumo de energia?? ps.: como diria um antigo pensador, "o shopping center é a Igreja do capitalismo"!
ResponderExcluirAcho que um shopping nessa região é fundamental, até porque eles não moram na Aldeota, onde se encontra um shopping a cada esquina, mas sim na Parangaba, um bairro pobre, e que só possui o North Shopping para acesso. Com certeza vão abrir grandes lojas e gerar mais emprego e um acesso melhor para a população da região.
ResponderExcluirSó espero que consigam terminar também o Metrofor e o VLT, como estão prometendo!
ASS. Leilianny Ribeiro
Concordo com a tendência de shoppings não ser o problema. Apesar de ter um impacto social de "quebrar" possíveis pequenos negócios, diria que há uma maior "qualificação" do trabalho em um shopping, do que em uma concorrente economia informal da região.
ResponderExcluirA questão é de como é feito. Não sou contra Termoeletricas e mesmo Resorts - tudo depende de como é feito (vide Praia do Forte, BA). Cumprindo a legislação em uma perspectiva contemporânea de humanidade já aceita em lugares mais "esclarecidos". Por que não se pensa em uma arquitetura mais verde ... Sei que é difícil (vide as próprias obras da UFC - que devia ser fronteira do esclarecimento amplo).
Sim, onde, como e com que objetivo é feito... árvores com décadas de existência e diversos animais habitavam o local. Em 2009, foi anunciado que o terreno seria utilizado na ampliação do terminal, acho que isso poderia ter sido feito e que parte das árvores poderia ter sido preservada tornando assim o ambiente do terminal mais agradável... http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=666202. O desemprego é um problema grave, o desrespeito ao meio ambiente, também. Muito complicado...
ResponderExcluirTambém concordo com o professor, a questão é como é feito! Vai construir um shopping?! ok. Vai precisar desmatar, destruir, poluir?! Opa! Espera um pouco.Vamos pensar melhor que o negócio não é por aí...
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