segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Usina solar de Tauá, da MPX, produz média mensal de 150 MWh de energia

Durante os três primeiros meses de operação comercial da usina solar de Tauá, da MPX, empresa de energia do Grupo EBX, de Eike Batista, foi produzida uma média mensal de energia ativa – aquela que gera o funcionamento de equipamentos elétricos e eletrônicos – de 150 megawatts-hora, o que significa uma capacidade para acionar cinco mil geladeiras.
Em operação desde julho, a usina tem capacidade instalada inicial de 1 MW, o suficiente para abastecer 1,5 mil famílias, e conta com tecnologia no estado da arte em painéis fotovoltaicos. Está localizada no município de Tauá, no sertão do Ceará, a 360 quilômetros de Fortaleza.
A planta solar recebeu investimentos de cerca de R$ 10 milhões e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apoiou o projeto pioneiro no país com um aporte de R$ 1,2 milhão.

Avanços nos trabalhos de ampliação da usina
Além disso, a MPX Tauá recebeu em setembro um time de especialistas em energia solar da GE, dando andamento aos trabalhos para ampliação da capacidade da usina solar. O acordo com a empresa, firmado na ocasião da inauguração da Solar Tauá, prevê que a GE forneça todo o pacote de equipamentos e sistemas de tecnologia fotovoltaica para a duplicação do empreendimento, que chegará a 2 MW de capacidade instalada em 2012. Com a expansão, mais 6,9 mil painéis serão instalados na usina solar. Ao todo, serão 11.580 módulos solares captando a luz e transformando-a em energia elétrica.


3 comentários:

  1. Sou entusiasta do aproveitamento da fonte mais abundante e limpa disponível em nosso território cearense: A Energia Solar. Obviamente o fomento dessa prática de obtenção de energia é vital ao seu florescimento e expansão. O grupo EBX e a GE estão fazendo o que nós cearenses já deveríamos estar realizando a décadas: explorar melhor nossos potenciais naturais!

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  2. Também gosto da idéia. Já há outras usinas em operação pelo mundo, a tecnologia tá aí.

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  3. O interessante é quebrar um vício local de investimento estatal. Certamente tem de haver subsídios para energia eólica e solar, como já houve para o alcool. Mas só em saber que não há negociações políticas (na questão de gestão e nomeação de apadrinhados) para isto ocorra já coloca o Ceará na década de 1990 mundial. Quem sabe chegamos até 2015 no mesmo século que o mundo contemporâneo vive.
    Olhando a arquitetura dos novíssimos prédios da UFC parece que ainda estamos na década de 1980... por outro lado graças a FIFA e algumas iniciativas de construtoras locais (buscando oselo LEED) já estaríamos quase contemporâneos a modernidade humanista.

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